Jesus: "Se a questão fosse apenas a psicologia, bastava contratar um psicólogo e estava tudo tratado"...
A derrota com o Chelsea na final da Liga Europa não vai sair tão cedo da memória dos benfiquistas e Jorge Jesus faz questão de o continuar a recordar.
"Perdemos a Liga Europa, mas ganhámos muita coisa nessa jornada. A paixão e o orgulho benfiquista em Amesterdão e que passou em direto em 120 países foi sensacional. É verdade que faltou ganhar a taça...", afirmou o técnico dos encarnados em entrevista à Benfica TV transmitida esta quinta-feira.
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"Depois de um percurso de época sem ter quebras físicas, falhámos nas decisões", complementa referindo-se às derrotas na final da Taça de Portugal e também no título perdido para o FC Porto
E prosseguiu: "A componente psicológica dos jogadores não pode estar separada da qualidade do treino. Isso está ligado às questões técnicas e tácticas. Hoje em dia existem vários jogadores em grandes equipas europeias, que saíram daqui depois de crescerem aqui. Se a questão fosse apenas a psicologia, bastava contratar um psicólogo e estava tudo tratado. Posso assegurar que, também nessa área, o Benfica permitiu-me reunir uma equipa competente que nos ajuda".
"Voltámos a mostrar um futebol 'à Benfica', temos cerca de 40 mil adeptos em todos os jogos em casa e, de facto, só ainda não conseguimos o número de títulos que pretendemos. Mas o clube e os seus responsáveis têm dado todas as condições e eu acredito neste projeto".
Questionado sobre se o Benfica da época 2013/14 seria mais forte que na temporada passada, Jorge Jesus preferiu abordar a questão pelo ângulo do investimento.
"Se fizermos um juízo de valor nos últimos 4 anos, não se pode falar apenas em grandes investimentos. Temos recrutado talentos, mas são todos jogadores jovens. Tirando o Saviola, todos os outros só passam a ser grandes futebolistas depois de saírem daqui. Esta época vamos voltar a fazer esse trabalho, de valorizar alguns elementos novos, retocando a equipa. A aposta tem passado em aquisições entre os 19-21 anos, para depois conseguirmos ter mais-valias financeiras. Mas temos a obrigação de estar mais fortes, pois há uma base que transita da época passada. O conjunto funciona em torno das ideias que eu tenho de jogo. A questão é que, por agora, ainda não sei quem vai sair. Isso são as contigências do futebol moderno. Penso que estamos no caminho certo. Não falo apenas em conquistar um título, mas sim vários".
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