Médio, que também elogia João Mário, recorda que aproveitou da melhor forma a chamada aos treinos, enquanto muitos jogadores estavam no Mundial
João Neves é, nesta altura, já uma peça fundamental na estratégia de Roger Schmidt, mas ainda não passou um ano desde que foi promovido, com alguma surpresa, à equipa principal. Até lá, era um desconhecido para uma grande parte dos benfiquistas, mas o técnico alemão não teve dúvidas em promover o jogador. O médio, que fez 19 anos o mês passado, conta como foi esse processo e explica que houve um jogador que teve um papel importante na sua adaptação.
"A minha chegada à equipa principal foi diferente, pela quantidade de opções que havia e passou a haver. Aproveitei da melhor maneira. Fui a um treino ou dois enquanto jogadores da equipa A estavam no Mundial e chamei a atenção do treinador. O Chiquinho foi como um pai para mim quando cheguei cá, acolheu-me da melhor maneira possível. Foi com ele que me senti mais à vontade em falar e transmitir as minhas dificuldades. O João Mário não foi como um pai, mas também teve sempre uma postura correta e é isso que admiro neles. E só tenho de lhes dizer obrigado por tudo o que me disseram e me tornaram", apontou o benfiquista em declarações à UEFA.
O jovem abordou ainda a estreia na Liga dos Campeões com a camisola dos encarnados, na última época, frente ao Club Brugge, na partida da primeira-mão dos oitavos-de-final da competição. "A estreia vai ser sempre um marco na minha vida. Foi como um sonho realizado. Consegui entrar na melhor competição do mundo com o clube do meu coração, por isso não tenho nada a dizer. Foi excelente e é um sentimento que não se volta a repetir", atirou o algarvio, que um ano antes esteve na caminhada que ditou a conquista da UEFA Youth League, pelo Benfica: "Apesar de não ter feito a final four, acho que fiz uma campanha muito boa na Youth Legaue e saber que fiquei para a história do Benfica, fazendo parte da primeira equipa que conquistou a Uefa Youth League, é um motivo de orgulho".
João Neves, que admite estar no clube do coração, não esconde o reconhecimento que tem pelo trajeto na formação das águias.
"Este é o meu clube, significa muito para mim. Enquanto jogador, com todos os métodos que tem para nos proporcionar um bom desenvolvimento futebolístico, só tenho de lhes agradecer. Seria impossível ter um melhor desenvolvimento noutro lado. Enquanto pessoa ensinou-me o que é o partilhar, pois vim para cá mais cedo e ter de passar o resto dos meus dias com os colegas. Ensinou-me a partilhar, o que é a responsabilidade e o inconformismo", apontou o jogador que, nem um ano depois de ter sido promovido à equipa principal das águias, já mereceu a chamada à Seleção Nacional.
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