Secretário de Estado do Desporto repudiou acontecimentos da passada quinta-feira
O Secretário de Estado da Juventude e Desporto (SEJD) classificou esta quarta-feira de "profundamente lamentável" o ataque ao autocarro da equipa de futebol do Benfica e considerou que "os dirigentes têm responsabilidades acrescidas" no combate à violência."É profundamente lamentável, como são de lamentar todos os episódios de violência no desporto", disse João Paulo Rebelo, à margem da inauguração de uma ciclovia em Torres Vedras, lembrando que o ataque de quinta-feira aconteceu numa altura "em que Portugal é visto como um exemplo a nível internacional na retoma das competições".
João Paulo Rebelo considerou que "o Governo tem feito a sua parte" e lembrou a responsabilidade de todos os intervenientes, nomeadamente dos dirigentes, no combate à violência no desporto.
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"O Governo tem feito a sua parte, os dirigentes têm particulares e acrescidas responsabilidades, como sabemos, mas os adeptos e cada um de nós tem de ter uma atitude verdadeiramente contributiva para que estas pessoas sejam erradicadas", disse.
O SEJD afirmou que "não há Governo que tanto tenha feito no combate à violência no desporto", lembrando alterações legislativas e a criação de organismos específicos e admitindo que "já se começam a ver resultados".
Na quinta-feira, após o empate 0-0 frente ao Tondela, na jornada que marcou o regresso da I Liga depois uma paragem de quase três meses devido à pandemia de covid-19, o autocarro do Benfica foi atingido por pedras, na saída da autoestrada A2, tendo os jogadores Weigl e Zivkovic sido atingido por estilhaços.
Na mesma noite, as casas de alguns futebolistas do Benfica foram grafitadas com ameaças, segundo indicou fonte oficial da Polícia de Segurança Pública.
Questionado sobre o regresso de público aos estádios de futebol, João Paulo Rebelo lembrou que, na terça-feira, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, afirmou que "o assunto não está a ser equacionado".
O governante admitiu, no entanto, ser sensível aos argumentos que vão sendo apresentados para um eventual regresso do público aos estádios, depois de ter sido autorizada a sua permanência em salas de espetáculos.
"Sou sensível aos argumentos apresentados [para regresso do público aos estádios], mas também qualquer pessoa de bom senso aceita que os comportamentos que o público tem num espetáculo de teatro são um bocadinho diferentes dos que habitualmente tem nos espetáculos desportivos", observou.
Após uma paragem de quase três meses devido à pandemia de covid-19, a I liga de futebol recomeçou no dia 03 de junho com a realização de jogos à porta fechada.
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