Jonas ficou ontem retido no Aeroporto de Lisboa e foi constituído arguido na Operação ‘Fora de Jogo’. Segundo a CMTV, o antigo avançado do Benfica foi identificado pela Autoridade Tributária quando chegava do Brasil, fazendo assim disparar um alerta da Interpol, que procurava identificar o seu paradeiro. Foi-lhe aplicada a medida de coação mais leve, ou seja, o termo de identidade e residência.

O brasileiro, de 38 anos, foi intercetado por dois elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que o deteve até que chegassem dois inspetores da Autoridade Tributária. O ex-avançado junta-se assim à lista dos outros elementos que já haviam sido constituídos arguidos.

A mega-operação , recorde-se, levou a 4 de março de 2020 à constituição de 47 arguidos – 24 pessoas coletivas e 23 pessoas singulares – entre os quais as SAD de Benfica, FC Porto e Sporting, Luís Filipe Viera, Pinto da Costa, Frederico Varandas, assim como os presidentes de Sp. Braga, V. Guimarães, Portimonense, Marítimo e Estoril. Jorge Mendes, dono da Gestifute, também foi constituído arguido. O Rio Ave também foi alvo de buscas, com as autoridades a procurarem os contratos do antigo treinador Pedro Martins.

Em causa estão "suspeitas de negócios simulados entre clubes de futebol e terceiros". "Os valores rondarão os 15 milhões de euros. Os factos em investigação são suscetíveis de integrar crimes de fraude fiscal, fraude à segurança social e branqueamento de capitais", explicou o DCIAP.

(notícia atualizada às 23.39)