As declarações do treinador do Benfica depois da derrota na Luz frente ao Bayer Leverkusen, por 1-0
O Benfica complicou, esta quarta-feira, ainda mais as contas na fase regular da Liga dos Campeões, com a derrota caseira frente ao Bayer Leverkusen (0-1), a quarta em quatro jogos na prova milionária. Após o apito final, José Mourinho considerou que a única coisa que faltou à sua equipa foi concretizar as oportunidades de que dispôs e lamentou ter voltado a cruzar-se com um árbitro "que não tem grande paixão" por si.
"A chave foram todas as oportunidades que criámos e não concretizámos. E começou muito cedo e foi praticamente durante todo o jogo. Segundo a estatística que me deram, fizemos 21 remates à baliza. Obviamente que não foram todos para golo, mas tivemos quatro ou cinco grandíssimas ocasiões. O jogo foi uma equipa a jogar muito bem com e sem bola, obviamente a ter algum percalço em transição ofensiva do adversário, mas uma equipa que teve muita qualidade na primeira e segunda fases e depois, na boca da baliza, falhou. Depois, dói-me o coração porque um miúdo que fez um excelente jogo faz o erro para o golo. E mesmo que, a partir desse momento, tentássemos motivar e tranquilizar, a equipa foi com algumas dificuldades. Depois o Bayer meteu-se mais atrás, com os gigantes a fechar a zona central, e aí não encontrámos tanto espaço. Obviamente frustradíssimo com o resultado, mas contentíssimo com a evolução da equipa e da qualidade do jogo", analisou, inicialmente, em declarações na 'flash' da Sport TV.
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Sente que é o resultado mais injusto que já teve aqui? "A exibição foi boa, completa, o que faz com que não seja ainda mais completa é a falta de golos. As coisas que fizemos bem foram coisas que preparámos para fazer bem. O que fizemos com o Lukebakio, com o Pavlidis a baixar, tudo aquilo que preparámos os jogadores fizeram muito bem, com uma entrega extraordinária. É uma frustração a derrota e isso não há volta a dar, mas é um jogo muito, muito bem conseguido. Dizia aos jogadores que se jogarmos assim e fizermos golos, em 10 jogos perdemos um. Que foi hoje...".
O jogo com o Ajax é completamente decisivo? "Andamos a dizer que os jogos são decisivos desde que perdemos com o Qarabag, que é de facto o jogo que marca a trajetória. Fizemos um bom jogo com o Chelsea e merecíamos mais, com o Newcastle fomos atropelados na 2.ª parte. Não precisamos de 12 pontos para nos qualificarmos, nem de 11 e penso que nem de 10. Mas Nápoles, Ajax, Real Madrid, Juve... Temos dois jogos até final do ano civil e se fizermos 6 pontos estamos na corrida. Neste momento não estamos na corrida ao nível pontual, mas a equipa fez um ótimo jogo".
Arbitragem hoje teve influência? "Lances do jogo. Não quero discutir muito, até porque estava longe. Não gosto de protestar por protestar, mas todo o antijogo que fizeram. Costumo dizer que quando uma equipa faz muito antijogo, só há um culpado: o árbitro. É difícil ver um árbitro dar um cartão amarelo a um guarda-redes na 1.ª parte. Só dão ao minuto 89. Depois falta, mandam-se para o chão, obrigam a parar o jogo. Mas lances de jogo não entro por aí, se calhar não aconteceu nada de especial e não houve erros gritantes. Mas todos temos responsabilidade no jogo. E a parte feia do jogo de hoje, a culpa é de quem permite. Um árbitro que infelizmente conheço bem e sei que não tem grande paixão por mim, e eu não tenho por ele. Não acho que perdemos pelo árbitro. Perdemos porque não fizemos golos".
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