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26 setembro

Gil Vicente

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Leitura da sentença do caso dos casuals dos No Name Boys agendada para 17 de junho

Coletivo justificou decisão pelo facto de estar, também, com o caso 'Xuxas' e reconhece "falta tempo" para que sentença seja lida mais cedo

• Foto: Sérgio Lemos/Arquivo

A leitura da sentença do caso que envolve os casuals dos No Name Boys, que, alegadamente, terão agredido e violado com um pau um adepto do Benfica, será conhecida no dia 17 de junho, às 14 horas. Uma novidade que causou algum desânimo junto dos arguidos, que esperavam que a leitura da sentença fosse mais célere.

Tal levou a que a juiza que preside ao coletivo, Alexandra Pereira, desse uma explicação aos arguidos e aos respetivos advogados, alegando a sobrecarga de trabalho que tem em mãos, nesta altura. 

"Como é por demais evidente, a ponderação da prova vai requerer um trabalho exigente. Este coletivo está comprometido com outro julgamento [caso dos 'Xuxas'] com o qual é preciso compatibilizar. Tendo em conta o número de arguidos, a prova produzida, a análise e articulação necessária, que será demorada e exige rigor, como é apanágio deste trabalho, prevejo -  e para não estar a indicar uma data otimista -, que não se fixará em menos de um mês e uma semana ou duas semanas. E não é muito. Temos 3 dias de sala audiência por semana. Não estamos em exclusividade, o que não deixa tempo livre, nem tempo de qualidade para a exigência que este processo requer", assinalou, ainda que mostre estar sensível para o facto de oito arguidos estarem privados da liberdade: "Com certeza que pretendem que o Tribunal olhe com rigor para termos uma decisão justa. Pese embora, reconheça que para quem está privado a liberdade saber que tem de estar mais um mês e 15 dias à espera de uma sentença não seja agradável. Mas antes desta data, não é possível ter o acórdão redigido de modo a convocar-vos uma única vez. É preferível do que à boca da data designada dizermos que não o conseguimos fazer e termos de adiar mais uma semana ou duas".

Esta foi a explicação concedida pela juiza, no Campus de Justiça, no dia em que terminaram as alegações finais. No total, são 13 arguidos - oito encontram-se detidos -  que respondem em tribunal por violação agravada, roubo, ofensas à integridade física, gravações ilícitas, coação agravada, desobediência, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes.

Por Valter Marques
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