Benfica afinou últimos detalhes esta manhã, no Centro Desportivo de Colovray, para duelo com o Salzburgo
De olhos postos na final de amanhã com o Salzburgo (17H), os juniores do Benfica afinaram hoje os últimos detalhes no Centro Desportivo de Colovray. Com muito boa disposição à mistura, a equipa de Luís Castro preparou o encontro com os austríacos – duelo considerado "a nona final desta edição" – e o técnico afirmou: "Se houvesse uma malapata já não estávamos cá, de certeza absoluta."
"Tivemos oito finais até agora. A partir do jogo do Dínamo, tivemos oito finais. Se houvesse uma malapata já não estávamos cá, de certeza absoluta. Com a Juventus era uma final. As meias-finais nas outras provas são a duas mãos, por isso é que se fala da final ser mais decisiva, por ser um jogo só, mas nós fizemos finais. Mesmo em Midtjylland, com o Sporting e por aí fora. Perdendo um jogo, estávamos fora da Youth League. E esta é mais uma final. Com a Juventus podíamos ter perdido. Fomos superiores e a partir do momento em que ficámos com dez ficou complicado. Mas nos penáltis temos muita qualidade tanto nos jogadores que marcam como nos guarda-redes", sustentou, contando ainda uma curiosidade: "Tínhamos o pressentimento de que o André ia defender. Perguntei ao treinador de guarda-redes antes do penáltis: "Defende dois?". E ele respondeu-me: "Dois defende." E sabia que tínhamos um tiro para gastar. Aconteceu, foi qualidade nossa, mas acima de tudo do André. Mas são finais, já tivemos muitas finais. Foram oito até agora, vamos para a nona e se houvesse alguma maldição já não estávamos na Suíça, estávamos em Portugal há muito."
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As águias puderam contar com um reforço de última hora após o afastamento de Samuel Soares, que foi expulso nas meias-finais com a Juventus e permitiu a integração de Henrique Araújo, avançado que de resto já tinha treinado ontem com o grupo. Antes do treino, o técnico não deixou de comentar a sua chegada mas preferiu não lhe centrar atenções. "Todos os jogadores são importantes e o Henrique é mais um. O que vai fazer é o mesmo que todos os outros, vai ajudar. Temos muita qualidade no Benfica, o Henrique é um dos jogadores que pode jogar a prova, e por isso está apto", sustentou aos jornalistas, que tiveram acesso aos primeiros quinze minutos da sessão de esta manhã.
"Espero mais um grande jogo, mais uma grande equipa como tem acontecido até agora. Temos tido várias finais porque depois do primeiro jogo foram todas finais. Tivemos de vencer todos os jogos para continuarmos na prova. Agora é mais um", acrescentou Luís Castro, garantindo, também, que apesar de o Salzburgo ter marcado cinco golos nas 'meias', frente ao Atlético Madrid, não é a defesa a sua maior preocupação. "Para mim todo o jogo será importante. Se atacarmos muito bem estamos com bola e não temos de defender, quando não tivermos bola vamos ter de defender porque eles são uma boa equipa. Por isso não há nenhuma preocupação especial, são uma boa equipa. Sabemos quais são os pontos fortes deles, também sabemos os pontos fracos, os jogadores também já os sabem e vamos tentar vencer."
O grupo de Luís Castro não é sempre o mesmo, já que o técnico tem vindo a trabalhar com jogadores de vários escalões, assumindo que isso acaba por ter algum peso, tendo em conta que os jogadores não se conhecem tão bem dentro de campo. "Se dissesse o contrário era ridículo, é evidente que se um treinador tiver o grupo todo durante muito tempo é mais fácil, até porque se eles tiveram 30 jogos todos juntos, eles próprios dentro do campo vão ajustando alguns pormenores e vão comunicando de uma forma mais fluida, já conhecem o colega. É evidente que jogar como eles jogam, sempre todos juntos, lhes traz vantagens [ao Salzburgo]. Mas temos muita qualidade. O nosso projeto é muito diferente do Salzburgo. O Salzburgo contrata por valores altíssimos jogadores a partir dos 16 anos. Tem alguns em que gastou quatro milhões, três milhões… Connosco é diferente. Praticamente o grupo todo que está aqui vem de baixo, há duas ou três exceções. O grupo tem muita qualidade. Houve muito trabalho de muita gente. Os jardineiros põem relva top para estes miúdos, as senhoras da cantina alimentam a malta como deve ser. É uma final para todos”, diz, mais acrescentando que acredita que jogadores mais velhos como Tomás Araújo e Martim Neto continuarão a ter jogos deste nível: “Não acho que seja o fim de caminhada, faz parte do processo e eles ainda têm um caminho tão longo que isto não pode ser o fim de nada. Estamos a falar de jogadores que tenho a certeza que vão ter mais jogos deste nível no futuro e espero que seja no Benfica durante muitos anos. Sabemos que depois chega a uma altura que, não o Benfica mas sim o futebol português, não há capacidade para os segurar."
Nas meias-finais com os italianos, Colovray vestiu-se de vermelho. Luís Castro espera jogar novamente "em casa" diante do Salzburgo: "Espero que os adeptos voltem a influenciar de forma positiva, obviamente. Disse aos jogadores que com o Midtjylland jogámos fora, com o Sporting jogámos fora e agora jogaremos a final em casa. Sabíamos que isso ia acontecer porque sempre que vimos à Suíça é isso que acontece, seja na Youth League ou noutros torneios o Benfica tem sempre um apoio enorme aqui. Apoiam muito e são muito importantes. Que na final apoiem ainda mais, deem um extra, porque nós vamos fazer o mesmo, vamos dar ainda mais."
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