Em entrevista ao 'Público', candidato à presidência do Benfica desvaloriza casos e diz que o que se passou na AG foi um "ato terrorista"
Luís Filipe Vieira volta a desvalorizar os processos judiciais em que está envolvido, mesmo que confesse que falou muito com o advogado antes de assumir a candidatura à presidência do Benfica. Em entrevista ao 'Público', até recorre ao presidente dos Estados Unidos da América para justificar o facto de poder ir a votos nas eleições para a presidência do Benfica, que se irão disputar, dia 25.
"Que eu saiba, até Donald Trump está com processos na Justiça e é Presidente dos Estados Unidos. A única coisa que é importante para mim é que venha a verdade o mais depressa possível. Eu não me desviei de ninguém, não fugi de ninguém. Eu mantenho-me cá. Ou seja, enfrentei toda a gente. Não lhe vou dizer que no primeiro ano tive alguma fragilidade. Qualquer pessoa tem", apontou Vieira, que confessa que só pediu a demissão, em 2021, a pedido de Domingos Soares de Oliveira: "A CMVM não deixava passar o empréstimo obrigacionista se eu me mantivesse como presidente. Não passava por suspensão do mandato, passava pela demissão. Ou então o Benfica que resolvesse como quisesse. Ora, isso ia pôr em perigo o Benfica. E foi por isso que me demiti nessa situação. Aliás, foi o Domingos [Soares de Oliveira] que ligou para mim, disse que tínhamos um problema e que estavam a apertar com isto".
Numa entrevista em que lançou novamente muitas críticas a Rui Costa e o acusou de ser eleitoralista com a contratação de Mourinho e no prémio salarial concedido aos funcionários, Luís Filipe Vieira também abordou o que se passou na última AG, em que não conseguiu discursar devido à convulsão que se assistiu no local quando subiu ao púlpito. "Os sócios de que você está a falar são de grupos organizados, todos colocados num movimento chamado Servir o Benfica. Já no meu tempo eu tinha problemas muito complicados com ele, mas soube sempre resistir e não deixar cair num caminho muito complicado para o próprio Benfica. Hoje entenderam, face às situações que o Benfica vive, face aos maus resultados que o Benfica tem, decidiram também candidatar-se. Face a isso é que apareceram, porque nenhum deles reúne condições para ser presidente do Benfica. Nenhum deles. E depois do que se passou naquela AG, mais preocupado todos nós devemos ficar. Porque aquilo foi mesmo um ato terrorista", apontou Vieira.
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