Ex-presidente do Benfica referiu que o lançamento do livro sobre o Pantera Negra não foi uma homenagem mas sim "uma ofensa"
Luís Filipe Vieira considerou que o lançamento do livro de Eusébio não foi uma homenagem mas sim "uma ofensa" e apontou o dedo a João Malheiro, em entrevista à CMTV.
"Isto não foi nenhuma homenagem, foi uma ofensa. Além de não ter sido convidado, também não ia, também disse à Flora, mulher do Eusébio, que não devia ter estado. O Malheiro não era amigo do Eusébio. Fui a única pessoa que tratou com a dignidade que merecia. Penso que Eusébio até estava a adivinhar que ia falecer. Meses antes veio ao estádio. Fui à sala onde estava, falei com ele e ele diz-me: ‘Tenho de falar contigo a sério. Imagina se tiver uma azar qualquer, vais dar a proteção à Flora? Quero estar aliviado.’ Disse: ‘Garanto-te que à tua mulher não vai faltar’. Disse-me que queria que o caixão fosse ao centro do terreno e essas coisas", começou por referir o antigo presidente do Benfica.
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E prosseguiu: "O Eusébio em diversas vezes disse-me que se estava marimbando para o Malheiro. Quando ele faleceu quem me telefonou foi o Malheiro e disse para mim: ‘ele estava a adivinhar’. A Flora disse-me: ‘Luís, há uma pessoa que não pode estar perto do caixão, o Malheiro’. Uma homenagem tinha de ter o estádio cheio, benfiquistas a gritar por ele. Aquilo não foi nenhuma homenagem ao Eusébio. Foi uma operação de charme para a comunicação social. O único presidente que deu sempre a primazia fui eu, era incapaz de entrar primeiro do que ele onde fosse. Ele dizia que o único presidente que o soube tratar bem fui eu. Na primeira vez que ele adoeceu apanhei um avião e vi para Portugal. Estava dependente do uísque. As pessoas sabiam e ainda o arrastavam para continuar a fazer aquele disparate. O Malheiro era um deles. Ele pode dizer que era amigo do Eusébio, mas não. Se o João quiser reagir que seja na minha cara, com a Flora à minha frente."
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