Holandês dirigiu academia do Arsenal, foi braço-direito de Van Gaal e coordenador da formação da federação do seu país
Martim Mayer terá Andries Jonker como diretor-geral para o futebol do Benfica se vencer as eleições. Entre os trabalhos mais conhecidos, o holandês, de 63 anos, foi coordenador da formação na Federação Holandesa em dois períodos diferentes da carreira, foi treinador adjunto de Louis van Gaal no Barcelona e Bayern - nos alemães ainda foi técnico interino -, orientou o Wolfsburgo e foi diretor da academia do Arsenal. No seu último trabalho, orientou a seleção feminina da Holanda, com quem atingiu os quartos-de-final do Mundial'2023.
Ao que Record apurou, a escolha de Jonker resultou de uma alteração estratégica. O primeiro nome foi encarado pela candidatura de Martim Mayer como incompatível com José Mourinho, daí que houvesse necessidade de uma mudança de planos. O acordo ficou fechado a semana passada, numa reunião realizada em Portugal, sendo que os primeiros contactos foram na semana anterior.
Jonker coordenou a formação da Federação Holandesa entre 1990 e 1997, antes de passar três anos no Volendam, primeiro como adjunto e depois como treinador principal. Em 2000, voltou à federação do seu país, ocupando o mesmo cargo, e foi nessa altura que conheceu Louis van Gaal. O treinador convidou-o para ser o seu braço direito no Barcelona e, anos mais tarde, no Bayern. Quando deixou Munique, Van Gaal acabou por recomendar Jonker para o seu posto. "Se não renovar, o meu adjunto Andries Jonker poderá continuar o projeto", disse.
Entre os trabalhos como treinador em clubes como Willem II, Wolfsburgo e Telstar, Jonker recebeu elogios de Arsene Wenger pela missão como Diretor da Academia do Arsenal, cargo que desempenhou entre 2014 e 2017. "Ele era o único que podia trazer uma dimensão internacional para a academia", sustentou o ex-treinador dos gunners.
Nos últimos três anos, como já foi referido, treinou a seleção feminina da Holanda, tendo batido Portugal, por 1-0, na primeira jornada da fase de grupos do Mundial'2023, mas acabou eliminado nos quartos-de-final, com uma derrota por 2-1, diante de Espanha. Depois de cair na fase de grupos do Euro'2025, não teve o contrato renovado e saiu.
No site de candidatura, Martim Mayer definiu que o diretor-geral teria de ser alguém com “perfil internacional e profundo profundo conhecimento do jogo”, uma vez que “pensará e coordenará toda a estrutura do futebol”. Segundo o candidato, esse responsável terá de definir o modelo de jogo, o perfil dos treinadores da formação e os perfis do diretor de scouting e de formação, entre outras atribuições. Enquanto “o treinador e o diretor de futebol estarão focados no curto prazo” , o diretor-geral estará “focado na academia, no scouting e ainda nas equipas sub-23 e B”.
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