Candidato reforça acusações a Manteigas e não poupa Noronha Lopes
Martim Mayer voltou ao ataque, desta vez em comunicado, apontando o dedo às candidaturas de João Noronha Lopes e, em particular, João Diogo Manteigas. O rosto da candidatura 'Benfica no sangue' foi ainda mais preciso sobre o convite do advogado a abandonar o pavilhão quando Luís Filipe Vieira começasse a falar.
"Após Luís Filipe Vieira se ter inscrito para falar, João Diogo Manteigas dirigiu-se a mim, após já o ter feito a João Noronha Lopes, a informar que iria sair do recinto da AG juntamente com as suas centenas de apoiantes quando o ex-presidente do SLB tomasse a palavra, perguntando-me diretamente e olhos nos olhos se me queria juntar à iniciativa, sugestão que rejeitei de imediato. Logo depois, fui informado por Noronha Lopes, que também havia rejeitado a sugestão depois de ter conferenciado com a sua equipa. E isto foi o que se passou!", descreveu.
O gestor acrescentou: "Não sei se João Diogo Manteigas incitou os seus apoiantes a abandonar ou não a assembleia, mas sei o que me propôs e aos demais candidatos, tentando depois fazer o papel de salvador do dia, ao querer ir falar para pedir a todos os sócios que deixassem Luís Filipe Vieira discursar, querendo ser a força apaziguadora. Só que ser o pirómano e o bombeiro ao mesmo tempo não é mais do que uma estratégia pérfida e eleitoralista. Pior, está convencido que é muito esperto e que faz suas as AG do SLB. Imaginem!"
O neto do antigo presidente dos encarnados, Borges Coutinho, não tem dúvidas. "Que fique bem claro: não há benfiquistas de primeira e de segunda categoria e haver um grupo que se arvora de purista do Benfiquismo mas que são os primeiros a irem contra os seus elevados valores é profundamente reprovável."
Para Martim Mayer, "aprovar o regulamento eleitoral era defender os interesses do clube e dos seus sócios", concretizando: "Primeiro, porque é fundamental que todos votem. O Benfica é um clube universal. Não é um clube de Portugal. É um clube do Mundo. Ontem esteve na AG o delegado das Casas do Benfica nos EUA e Canadá, o senhor Manuel Constantino, e ao pedir que possibilitassem que os sócios no estrangeiro pudessem votar por via eletrónica foi contestado, insultado e assobiado pelos apoiantes dos dois candidatos."
Nesse sentido, deixa claro: "Quem chumbou o regulamento eleitoral fê-lo utilizando como premissa que rejeita o voto eletrónico, mas a aprovação deste regulamento não confirmava a aceitação do voto eletrónico. Qualquer lista poderia rejeitá-lo após a formalização das listas após o dia 10 de Outubro."
Martim Mayer não hesita em identificar responsáveis. "É triste ver que as assembleias magnas do nosso clube são uma manifestação de regimentos - dois muito concretos - que marcam presença com o intuito de violar os valores democráticos do clube, que querem apenas criar confusão, insultar, não respeitar a opinião contrária e tentar criar uma imagem de poder quando temos mais de 400 mil sócios. Isto não é o Benfica!"
Defendendo o debate entre candidatos, Martim Mayer sublinha: "Deixo aqui uma mensagem muito clara. Ser sério, em qualquer processo eleitoral, pode não dar votos. Mas independentemente do resultado que a minha candidatura tiver, serei sempre sério e verdadeiro, respeitando o Benfica da sua fundação. Nunca me irão ver a criar promessas vãs ou a fazer-me passar por algo que não sou."
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