O movimento 'Servir o Benfica' deixou um comunicado nas redes sociais apelando para que as eleições do próximo dia 25 decorram com "lisura e transparência", num afase em que, considera, o clube se encontra "mergulhado numa profunda crise institucional".

Leia o comunicado na íntegra:

"Há precisamente 4 anos, no dia 17 de Setembro de 2021 [ontem], decorreu, no pavilhão da Luz, uma Assembleia Geral Extraordinária histórica que levou, entre outros temas, à aprovação da constituição de uma comissão de sócios para auditar o ato eleitoral de 2020 e à definição das linhas gerais dos procedimentos das eleições de 2021, que opuseram Rui Costa à lista do Movimento Servir o Benfica encabeçada por Francisco Benitez.

Quatro anos volvidos, às portas de novo ato eleitoral, arrastado por decisões dos seus órgãos sociais, o Clube encontra-se novamente mergulhado numa profunda crise institucional, da qual verdadeiramente nunca saiu, e com necessidade de responder a desafios análogos aos de então.

As entropias propositadamente criadas ao trabalho da referida comissão e uma proposta de regulamento eleitoral manifestamente violadora dos novos estatutos do Clube, deixam-nos verdadeiramente preocupados e é importante que os sócios entendam o que está em causa: é imperativo garantir que as eleições de 25 de outubro irão decorrer com total lisura e transparência. É, por isso, essencial a participação na próxima Assembleia Geral Extraordinária de dia 27 de Setembro, para que os sócios possam fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que os futuros eleitos o sejam através de um processo imaculado.

A candidatura do Movimento Servir o Benfica à Mesa da Assembleia Geral, liderada pelo sócio João Leite, tem levantado questões e feito sugestões para que as eleições decorram sem atropelos aos estatutos e à democracia e continuará a fazê-lo em sede de reunião magna do Clube.

Sobre a sucessão de eventos que se seguiram à inacreditável derrota no jogo de ontem, muito haveria a dizer, mas foquemo-nos no futuro. Apelamos à responsabilidade de quem é titular dos cargos, para que decidam com o superior interesse do Clube em mente, não o vinculando a compromissos que vão muito além do mandato que agora termina."