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16 setembro

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«Narrativa da corrupção caiu por terra»: advogados do Benfica e as condenações no caso dos emails

Rui Patrício admite ponderar um eventual recurso depois de analisar o acórdão

• Foto: Fernando Ferreira

Do lado do Benfica, assistente no processo do caso dos emails - que resultou em condenações de prisão com pena suspensa a Francisco J. Marques e Diogo Faria -, o advogado Rui Patrício considerou positivo que tenha havido uma condenação e admitiu que irá ponderar um eventual recurso depois de analisar o acórdão.

"As condenações não se medem em meses, nem anos. Para nós, o que era importante era que houvesse uma condenação e que se reconhecesse o que se reconheceu: Em primeiro lugar foi um comportamento criminoso e injustificável, em segundo lugar houve manipulação de informação e em terceiro lugar houve mentira", afirmou o advogado.

João Medeiros, que também representou o Benfica, afirmou que "a condenação deixa a defesa dos representantes do Benfica satisfeitos", acrescentando: "Nós, no fundo, não estávamos à espera que num processo desta natureza houvesse condenações efetivas, para nós o importante é que a narrativa da corrupção caísse por terra, e essa narrativa caiu".

"A rivalidade é salutar, a rivalidade entre clubes é salutar e é isso que provoca a superação, agora a rivalidade não pode ser a qualquer custo. O que este acórdão vem confirmar é que não vale tudo", disse João Medeiros.

Francisco J. Marques foi punido com 10 meses de prisão por violação de correspondência agravada ou telecomunicações, e mais um ano e dois meses por ofensa a pessoa coletiva, ficando, em cumulo jurídico, uma pena de um ano e 10 meses, suspensa por igual período.

Diogo Faria, diretor de conteúdos do Porto Canal, foi condenado a nove meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por violação de correspondência ou telecomunicações.

Os arguidos Francisco J. Marques e Diogo Faria foram ainda condenados a pagar de forma solidária uma indemnização de 10.000 euros a Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, que se constituiu assistente no processo.

Júlio Magalhães, que à data dos factos era diretor do Porto Canal, foi absolvido de todos os crimes de que era acusado.

O caso da divulgação dos emails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no programa 'Universo Porto - da bancada', do Porto Canal, e começou a ser julgado em 16 de setembro de 2022.

Por Record com Lusa
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