Candidato às eleições do Benfica diz que "falta cultura de exigência, responsabilização e transparência"
João Noronha Lopes discursou este sábado na Assembleia Geral do Benfica e apontou a mira a Rui Costa, acusando-o de liderar o clube "sem rumo, estratégia e organização". O candidato às eleições do próximo dia 25 de outubro apelou aos sócios para que deem aos encarnados "uma nova liderança".
"Nem todos pensamos da mesma maneira todos vivemos apaixonadamente o clube e faço um apelo para que esta assembleia decorra com civilidade, respeito uns pelos outros, porque aquilo que nos junta é muito mais do que aquilo que nos separa", começou por dizer.
Depois, apontou baterias à atual direção: "Basta de prestar contas aos sócios apenas quando convém, basta de ignorar a cultura de exigência que tornou este clube maior. Quando um presidente não exige mais si próprio é impossível exigir mais dos outros. Quando um presidente se esquece das responsabilidades do anterior diretor desportivo Rui Costa, quanto tenta apagar o legado do antigo vice-presidente Rui Costa em falhanços desportivos que podiam ter sido evitados, não espero que o presidente Rui Costa assuma os seus erros dos últimos quatro anos. Mas pior do que isso é Rui Costa voltar a apresentar os mesmos erros. Como é possível apresentar as contas consolidadas poucas horas antes da AG? Já fizeram o mesmo com a auditoria, num total desrespeito pelos sócios. O padrão repete-se. Os donos do clube merecem mais respeito."
E prosseguiu: "Já aqui estive muitas vezes para vos [direção] pedir que fizessem melhor mas hoje, a menos de um mês das eleições, já não tenho ilusões. Só que o futuro depende dos que estão à minha frente. É preciso rigor financeiro, transparência sem medo, mais ambição e responsabilidade. O passivo aumentou 100 milhões neste mandato, gastámos 100 milhões e ficámos sem nada, sem rumo, sem estratégia e sem organização."
Noronha Lopes fala em "falhanços": "Quatro semanas não apagam quatro anos de falhanços. E não há mais oportunidades para quem após tantos no clube nos trouxe até aqui. Falta cultura de exigência, falta responsabilização e falta transparência. Exigir isto não é exigir o impossível, é exigir o mínimo necessário. Quem não o reconhece está a mais. Foram quatro anos perdidos. Mas o nosso futuro continua a ter o mais importante, os sócios. Os milhões de sócios. É tempo de devolver ao Benfica um rumo, uma nova liderança e uma nova era de transparência. O Benfica não pode continuar refém do passado. O Benfica não pode esperar mais. Está na hora benfiquistas, vamos à mudança, com confiança no futuro".
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