«Tenho a grande convicção de que vou vencer. Não é um ato de fé, os benfiquistas querem uma mudança que traga as vitórias para o nosso clube»
O Benfica pretende que votem 100 mil sócios. Acha possível?
"Pelo que li vão ser criadas mais assembleias de voto. Espero que seja o dia de uma grande votação".
Se não conseguir vencer será a sua última tentativa?
"Tenho a grande convicção de que vou vencer. Não é um ato de fé, os benfiquistas querem uma mudança que traga as vitórias para o nosso clube. Espalhou-se uma narrativa por parte dos apoiantes de Rui Costa que eu era o novo Vale e Azevedo. No debate entre Manuel Vilarinho e Vale e Azevedo, eu estava com Manuel Vilarinho. É uma calúnia, uma mentira. Rui Costa foi bandeira eleitoral de Vale e Azevedo em 1996. Disse que vinha para o Benfica se Vale e Azevedo fosse eleito. Eu lutei contra Vale e Azevedo. Bernardo Silva não disse uma palavra sobre estas eleições. Rui Costa disse em 1996 que ia com Vale e Azevedo, não era com Luís Tadeu. Rui Costa ajudou a eleger Vale e Azevedo, eu ajudei a derrubar Vale e Azevedo. Foi bandeira eleitoral. Credibilizou alguém que fez mal ao Benfica. Se não estivesse na luta com Vilarinho, não estávamos a fazer esta entrevista porque o Benfica, nesta altura, seria de um fundo qualquer americano. Travei essa batalha. Ajudei para que o Benfica ficasse com os benfiquistas. Rui Costa disse no debate que eu tinha dito que Mourinho era bandeira eleitoral de Rui Costa. É falso. Sempre disse que não aceitava um treinador interino. Eu quero que o Benfica ganhe, assim como são falsas as acusações sobre o meu diretor de campanha. A propósito de diretores de campanha, o diretor de campanha de Rui Costa trabalhou com Bruno de Carvalho no Sporting. Nessa altura, o Benfica assistiu a duas campanhas vergonhosas: a dos vouchers e a que colocou em causa a idade do Renato Sanches. Por muito profisisonal que seja, não ia buscar um profissional associado a uma campanha para atacar o Benfica".
E termina a entrevista

