O jogo de Coimbra iniciou um ciclo de jogos muito exigente para o Benfica este mês. O encontro com o Olympiacos eleva o grau de dificuldade e assume-se como um dos mais importantes deste novembro em que a águia procura o sol – e apesar de tudo como ele brilha aqui em Atenas – e tenta fugir à chuva.

Os novembros de Jesus não têm sido penalizadores. A última vez que perdeu um jogo neste mês foi em 2010. Esse, sim, foi de facto um novembro desgraçado. A derrota em Telavive com o Hapoel (0-3) entrou diretamente para as humilhações europeias pouco tempo depois de outro supremo castigo: a derrota por 5-0 com o FC Porto no Estádio do Dragão.

A contrastar com esse ano aziago, as memórias frescas de Jorge Jesus devem dar-lhe alento.

Assim, o ano passado, o Benfica fez uma barbaridade de jogos em novembro (seis! - V. Guimarães, Spartak Moscovo, Rio Ave, Celtic, Moreirense e Olhanense), ganhou-os todos e só sofreu um golo (do Celtic, na Luz).

Se repetir a proeza este ano, temos Benfica para todas as frentes.

O saldo global do mês benfiquista de Jesus é, portanto, animador: 13 vitórias, 4 empates e 3 derrotas em 20 jogos.