"Sobretudo, há que criar novas formas de chegar aos adeptos e aos mais jovens que têm desafios de comunicação completamente diferentes"
Pedro Pinto deixou a TVI para passar a liderar a comunicação do Benfica a partir de 1 de janeiro. O jornalista português explicou que tarefas tem entre mãos e o que pensa fazer.
"Vou liderar a comunicação do Benfica de uma forma transversal. Sou benfiquista desde pequenino. A comunicação, sobretudo num clube, tem de ser feita com paixão e com grande afeto. Dessa maneira, acho que faz todo o sentido que quem está a liderar a comunicação tenha esse sentido de paixão. Sobretudo, há que olhar para a comunicação do Benfica e engradecer uma comunicação que tem tido um caminho muito positivo ao longo dos anos. Tenderá a continuar a tê-lo", vincou em declarações no programa 'Cá em casa', da RTP, apresentado por Herman José.
"Não é suposto não haver ali paixão, ligação e afeto ao clube. Sem enganar ninguém. Sobretudo, há que criar novas formas de chegar aos adeptos e aos mais jovens que têm desafios de comunicação completamente diferentes em relação às pessoas da minha geração ou os adeptos mais velhos", acrescentou o comunicador, de 49 anos, que irá suceder a Luís Bernardo no cargo.
A jornalista Fátima Campos Ferreira, também presente da conversa, defendeu que "ser diretor de comunicação do Benfica é quase como ser diretor de comunicação de um Governo, é muito delicado". Pedro Pinto garantiu que é um desafio "muito exigente". "A pandemia colocou novos desafios ao futebol que é uma indústria altamente rentável e espera-se que seja nos próximos anos. Tem-no sido nos últimos anos e teve um menor fulgor durante os meses da pandemia. Vai ter de se reinventar, ser mais construtiva e mais positiva [a comunicação]. Sobretudo, ter uma lógica económica mais aprazível e mais agradável. É preciso olhar para o espetáculo e credibilizá-lo. Vamos estar a trabalhar no Benfica e contribuir, espero eu, para uma mudança em termos gerais no futebol português", reiterou.
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