O PRESIDENTE portista, Pinto da Costa, manifestou segunda-feira um profundo desagrado pelas incidências do trabalho de arbitragem no encontro Salgueiros-Benfica.
O árbitro-auxiliar José Luís Melo, a quem coube acompanhar o ataque do Benfica, esteve directamente envolvido no lance do primeiro golo da equipa da Luz, por Karel Poborsky, que, na circunstância, valeu o empate, e tornou-se o principal alvo das críticas do líder dos dragões: ”Foi uma arbitragem magnífica. Já esperava isto e ainda conto com muito mais. Não me admiram estas situações. Esse senhor, um tal de Melo, é um indefectível benfiquista de Valongo”.
Esta ”violenta” reacção de Pinto da Costa, para lá de mais um eventual processo disciplinar a ser-lhe instaurado, relança um severo tom polémico na questão da arbitragem, e mantém ao rubro a sua campanha contra a Liga de Clubes. Mas, o líder dos dragões não poupou este ”caso” e mantendo o tom acusatório revelou um dado importante do foro da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes: ”Esse árbitro-auxiliar é o mesmo que fez um trabalho tão bom no Gil Vicente-Benfica que a Liga de Clubes lhe aplicou uma suspensão de três jogos – e se o sei é porque mo disse alguém da Liga. Já voltou a ser nomeado e para um jogo do Benfica. Isto não deve surpreender ninguém”.
”AINDA À FRENTE"
O empate em Alverca foi outro dos temas abordados por Pinto da Costa, que desvalorizou a consequente perda de pontos: ”Foi um jogo muito disputado com um resultado que não era o que mais desejávamos. Mas não é razão para alarme. O FC Porto continua à frente no campeonato e depende apenas de si próprio para atingir os objectivos. Interessa agora pensar no próximo jogo.”
Uma posição que revela uma perfeita sintonia com a assumida pelo capitão da equipa portista Jorge Costa no final do encontro, garantindo ”a capacidade de resposta do FC Porto, face a um resultado inconveniente.”
EM MATÉRIA DE REFORÇOS
Os ”invulgares” termos do negócio da transferência de Caju para o FC Porto foram confirmados por Pinto da Costa.
Ao mesmo tempo que Caju era apresentado aos sócios e à Comunicação Social no auditório das Antas, sendo imposta alguma ”protecção” aos termos do negócio, com o argumento de que esta matéria ”apenas às partes interessam”, o presidente portista confirmava que ”o entendimento entre o Alverca e o FC Porto representou apenas uma troca directa de Caju por Duda.”
Nem em todas as contratações a administração portista colocou tanto cuidado na revelação de ”números”, como faz sentido no âmbito de uma SAD. Mas, segundo o administrador Adelino Caldeira, ”tal verificou-se em casos pontuais, justificado pela especulação em torno de eventuais reforços do FC Porto”.
Efectivamente, reforços prováveis não faltaram. E, na sequência da contratação do avançado da Académica, João Tomás, pelo Benfica, o empresário Jorge Gomes, representante de José Veiga, em declarações à Rádio Renascença, deixou perceber que o FC Porto se envolveu na disputa do avançado de Coimbra: ”Já estamos habituados a que o presidente do FC Porto negue ter estado interessado num jogador a partir do momento que falha a sua contratação. Foi assim no caso de Jorge Couto, de Toñito e o Mozart, ou Betthoven, ou lá como se chamava o médio brasileiro”.
Revelações de alguma gravidade, mas, em relação a esta matéria, e no seguimento da revelação do ”negócio Caju-Duda”, o líder dos dragões referiu: ”O FC Porto contratou os jogadores que quis, como é o caso do Caju. Quanto ao resto dispensamos os músicos. Não precisamos de música aqui nas Antas.”
Ou seja, pelo menos até Março, altura em que reabre o mercado de jogadores, a ”pauta” não sofrerá alterações.
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