Jogador do Benfica diz que não pensou continuar na Argentina depois desses factos
Há três meses em Portugal ao serviço do Benfica, Gianluca Prestianni falou esta quinta-feira, em entrevista ao canal argentino DSports, sobre o processo que levou à sua transferência para Portugal, nomeadamente os graves incidentes com a claque do Vélez Sarsfield, o seu antigo clube.
"Não podia estar lá [na Argentina]. Um mês antes de vir roubaram-me à porta da minha casa. Estava marcado, não podia continuar. Quando és jogador e vives num bairro humilde... é difícil. Passámos a situação muito mal junto com todos os outros miúdos. Por sorte fomos capazes de superar isso todos juntos e conseguirmos escapar da descida. E agora estou muito feliz por estarem a lutar lá em cima", confessou o jogador, de 18 anos.
Apesar da tenra idade, a 'barra' do Vélez não poupou o jovem Prestianni e a sua família. "Fomos ameaçados de morte depois de terem falado publicamente. Ligaram ao meu pai e ao meu representante para ameaçá-los. Disseram que íamos ter problemas. É mentira que tenha inventado tudo para criar um problema com a barra. Por que quereria isso?", questionou.
Prestianni aproveitou a oportunidade para esclarecer que em momento algum aproveitou a situação para rumar ao Benfica. "Já se vinha falando disso bem antes. Mas isto tornou tudo confuso. Não creio que tenha sido apressada a minha saída, porque não sabia se iria chegar outra proposta como a do Benfica".
Falou-se nessa altura da eventual possível ido para Boca ou River, mas Prestianni é claro. "Não teria ido para o Boca ou River. Estava feliz no Vélez e se desse um passo na carreira preferia fazê-lo para o Benfica ou para outro clube. Mas na Argentina não daria esse passo, nessa idade, com 17 anos, sair do Vélez para ir para o River e Boca".
O sonho dos Jogos Olímpicos
Na mesma entrevista, o jovem jogador assumiu o desejo de "estar nos Jogos Olímpicos. Estamos falar da seleção e, como todos os jogadores, quero participar sempre. Se for chamado, receberei a convocatória com muito gosto. Mas isso não depende de mim".
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