Miguel Moreira continua a ser ouvido no Campus de Justiça
Miguel Moreira, antigo diretor-financeiro do Benfica e um dos arguidos no processo Saco Azul, continua a ser ouvido no Campus de Justiça e tem sido inquirido sobre os contratos estabelecidos com a empresa Questão Flexível, de José Bernardes, outro arguido. E a procuradora do Ministério Público questionou-o sobre o motivo porque alguns contratos foram feitos com a Benfica Estádio e outro com a Benfica SAD. Algo para o qual o ex-responsável dos encarnados não teve resposta.
"Não sei porque se fez contrato com a SAD. Possivelmente, foi um lapso. Contratos relacionados com tecnologia, informática ,deveriam ser celebrados com a Benfica Estádio", explicou, acrescentando que poderia ter sido por uma questão de "liquidez".
Miguel Moreira foi ainda questionado sobre quem fixou o preço e duração dos contratos: "Critério foi fixado por José Bernardes. O preço contempla várias componentes, como o conhecimento, a alta disponibilidade de 24/7, teria de estar sempre disponível e trabalhar todas as horas necessárias para repor o sistema em caso de haver um crash, incluindo contratar terceiros para repor sistema", apontou, tendo depois explicado como ficou estabelecida a duração do contrato: "Foi feita entre mim e o José Bernardes e tem a ver com as necessidades do grupo Benfica. A ideia era que a duração fosse suficiente para que todas as questões estivessem dirimidas e haver estabilização do sistema".
A procuradora também quis saber o que levou a que os contratos entre as partes só tenham sido elaborados, já depois do trabalho ter começado a ser prestado: "Tem de ser visto à luz do contexto do processo. Há necessidades que decorrem, é necessário continuar a trabalhar. Não se pode parar o comboio. Começou-se o trabalho e mais tarde tratámos disso e chegámos a acordo do ponto de vista do valor e duração do contrato. Existia razoabilidade e bom senso entre as partes", deu conta em Tribunal, tendo a procuradora insistido porque só depois de meses de trabalho havia contrato: "Em face às necessidades, o importante foi fazer e depois formalizar. Numa lógica de confiança e bom senso entre as partes. Era necessário não parar e mais tarde resolvíamos isso".
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