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Roger Schmidt e o onze da Supertaça: «Acordei de manhã e não tinha a certeza...»

Técnico diz ainda que, mais do que Rafa, houve outro jogador a marcar a diferença

• Foto: Tony Dias / Movephoto

Presente num dos últimos momentos do Thinking Football Summit, Roger Schmidt abordou a opção tomada na Supertaça Cândido de Oliveira, diante do FC Porto, de jogar com Rafa na frente de ataque e explicou que, nesse dia, acordou sem ter a certeza do que ia fazer. De resto, mais do que Rafa, o alemão explica que houve outra opção que marcou a diferença nesse jogo.

"Acho que foi uma boa ideia, porque ganhámos a Supertaça [por 2-0]! Percebo o que quer dizer. Pensei muito sobre essa decisão. Acordei de manhã, no dia da Supertaça, e nao tinha a certeza. Está tudo em aberto ao último segundo. O Gonçalo Ramos tinha saído para Paris e precisávamos de uma solução para este jogo. Estava a pensar que jogadores podia colocar. Podia jogar direto com um ponta de lança, como o Musa ou o Tengstedt. Mas a minha decisão foi diferente. Na verdade, a diferença foi ter colocado o Fredrik [Aursnes] como segundo atacante. Ter alguém ao lado do Rafa a pressionar e criar uma compensação. O jogo começou, o FC Porto esteve muito bem no início, nós não entrámos bem. Depois, com o passar da primeira parte, começámos a controlar e nos últimos 60 minutos estivemos muito bem. Ao intervalo mudámos ao colocar um avançado na frente e acabámos por ganhar o jogo. Temos de tomar decisões antes do jogo, é a diferença para as pessoas que trabalham na imprensa ou os adeptos. Eles podem discutir depois, mas eu decidi pelo Rafa e o Fredrik na frente. E foi uma boa decisão", disse o técnico.

O alemão voltou ainda à época passada e falou da Champions e a abordagem que teve para superar um grupo que era visto como muito complicado (com Paris SG, Juventus e Maccabi Haifa). "Tínhamos confiança de que podíamos chegar à fase a eliminar. Era importante ganhar o primeiro jogo em casa. Foi muito difícil, pois o Maccabi é boa equipa. Para nós depois foi fantástico ganhar à Juventus fora. É muito importante ganhar fora numa fase de grupos. Foi bom para os jogadores, pois foi a primeira vez que se mostraram contra uma equipa de topo. Acreditámos em nós, a jogar em pressão alta, foi a primeira vez em que mostrámos esta qualidade e esta crença em nós próprios num jogo muito grande. Foi ótimo para os jogadores ganhar fora, foi o jogo chave para que conseguissemos acreditar em nós própios. Eles passaram a acreditar neles próprios e nos colegas".

Em Portugal há um ano, Schmidt revelou ainda aquilo que mais gosta no jogador português. "Gosto da capacidade técnica, acho que são muito bons. Têm bom toque de bola. O que mais gosto é que são muito abertos, gostam muito de jogar futebol, mantêm esta paixão pelo futebol. Para mim, como treinador, é ótimo".

E quanto ao campeonato português? "É uma competição de topo. Porque sinto que é difícil ganhar os jogos e porque somos competitivos na Champions. As três equipas no ano passado estiveram bem. Cada jogo na Liga foi difícil, especialmente fora. Isso mostra que as equipas também têm bons jogadores, mesmo as pequenas e isso surprendeu-me. Se olharem para as equipas que estão no futebol internacional, o Braga recentemente qualificou-se para a Champions. Ninguém gosta de jogar com as equipas portuguesas, porque têm qualidade. A Liga portuguesa é muito boa, tem bom futebol, bons treinadores. Ganhar é muito difícil, somos desafiados por outras equipas. Gosto muito desta competição".

Por Fábio Lima
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