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23 setembro

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Rui Águas: «Gonçalo Ramos é o jogador com o qual mais me identifico desde que deixei de jogar»

Antigo avançado deixou elogios ao jovem do Benfica e a Cristiano Ronaldo

• Foto: Vítor Chi

Rui Águas foi um dos oradores convidados para o segundo dia do fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol e, à margem do evento, falou sobre aquelas que são as opções mais imediatas para a frente de ataque da Seleção, no caso Gonçalo Ramos e Cristiano Ronaldo.

"O Gonçalo teve um salto enorme. Ele tem um potencial físico e técnico enormes, é um rapaz que, no ar, joga de uma forma que hoje em dia não se vê muito. É muito completo e ajuda na vertente defensiva, é o jogador com quem mais me identifico desde que deixei de jogar, ainda que ele seja melhor e mais completo. A experiência que os jovens de agora adquirem com as seleções, coisas que eu e muitos jogadores não tivemos, e com jogos internacionais é algo benéfico. A forma como ele se impôs no ano passado e a consistência que revela faz-nos esperar grandes coisas", começou por destacar, dando também ênfase ao percurso de Cristiano Ronaldo: "Houve um trajeto e os números falam por si. Ele é um fenómeno físico, técnico e mental e a evolução da sua posição tem a ver com o avançar da idade, que o aproximou mais do meio. Uma pessoa especializa-se e a experiência trouxe-lhe outras armas noutras posições. Dificilmente se podia pedir mais".

Perante isto, qual dos dois escolheria o treinador Rui Águas para ser a referência ofensiva da sua equipa? "Poderão jogar os dois, mas, neste momento, em termos coletivos, o Gonçalo é mais forte. Preenche mais espaços e tem uma técnica incrível. A nível de finalização o Cristiano Ronaldo está acima de quase todos no mundo, mas finalizam os dois bem. O Cristiano leva a experiência e o Gonçalo a frescura física que lhe dá a possibilidade de ser mais um quando a equipa perde a bola", vincou.

Rui Águas concluiu abordando a chegada de Roberto Martínez à Seleção Nacional: "Ele já tem experiência numa seleção, assim como eu tive uma excelente num país do qual gosto muito, no caso Cabo Verde. É um trabalho criterioso, não é fácil mudar muitas coisas. No entanto, há a questão da atitude, da interação com os jogadores e da observação.... Há outras formas de se ser bom enquanto selecionador. Está-se muito mais limitado, mas nós temos imensos jogadores incríveis".

Por Diogo Matos
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