Presidente das águias analiza processo dos direitos televisivos
Rui Costa e o Benfica estão ao lado da centralização, mas há condições a cumprir. No âmbito do Thinking Football 2023, o líder encarnado reiterou a atenção que as águias estão a dedicar ao tema.
"Só conseguimos ter uma opinião completamente válida depois de sabermos o que pode haver por aí. O que sabemos neste momento é que esta é uma lei do Governo e sabemos a promessa da Liga de que todos os clubes serão beneficiados com isso. Atendendo a que o Benfica privilegia o crescimento do futebol português e quer contribuir para isso, tem de estar dentro desse processo, com essas premissas que acabei de dizer. Não havendo centralização, o Benfica seguiria sempre o seu caminho como fez no passado, até ajudando que alguém fosse a reboque. Temos ainda uma janela para perceber como estão os direitos. Já assumi isso, que o Benfica está presente em prol da melhoria do futebol, mas não quer e não vai sair prejudicado deste processo", disse, explanando a posição encarnada: "Não foi o Benfica que convenceu o Governo a criar a centralização, nem foi o Benfica que disse que nenhum clube sairia prejudicado. E é dentro destas premissas que estamos a apoiar, defendendo a nossa parte. Não quero ser hipócrita. Estamos aqui para o melhor do futebol português, mas não queremos ser prejudicados."
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Confrontado com a possibilidade de, face à conjuntura atual, as renegociações dos atuais contratos puderem levar a quebras, Rui Costa notou a importância da marca Benfica. "Revistos em baixa? Não sabemos. Temos indicadores e por os termos é que eu digo que o Benfica não pode sair prejudicado a dobrar", disse, prosseguindo: "Para mim o Benfica é a marca mais forte do universo português e até por aí, quando se fala dos direitos televisivos, temos de defender esta marca. Tivemos as maiores assistências no ano passado e estou certo de que teremos este ano outra vez. Essa marca também não representa muito para esse acordo? Temos connosco parceiros internacionais de elevadíssimo renome. É uma busca nossa também. Mas vivemos com o problema de não termos a mesma visibilidade de um campeonato espanhol, inglês…"
A concluir, o presidente encarnado assumiu que a concretização do naming do Estádio da Luz pode estar para mais breve do que se pensa. "É um processo que está aberto há um longo período, mas ainda não chegámos a esta junção de interesses financeiros com a marca. É um processo que acredito que não demore muito a estar fechado. Continuamos a trabalhar nesse dossiê e estou otimista perante a possibilidade de termos naming. Tem de coincidir a parte financeira com a da marca, mas temos boas oportunidades para dizer que não irá mudar muito tempo", afirmou, garantindo, no plano pessoal, ser o mesmo Rui Costa de antes de assumir a presidência: "Sou o mesmo. O mesmo pai, o mesmo marido, o mesmo… mas com menos tempo. E aproveito para agradecer à minha família por tudo."
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