Presidente do Benfica garante que o argentino não supera o teto salarial do clube
            Em entrevista à BTV, Rui Costa abordou a chegada de Ángel Di María e assumiu que o acordo para a transferência do argentino para a Luz estava fechado um mês antes da sua chegada ao clube (a sua apresentação deu-se a 6 de julho). De resto, na mesma entrevista, o presidente encarnado desmente que o salário do extremo supere o teto salarial do emblema encarnado.
"Queria focar-me em duas coisas: no prazer imenso que este jogador tem em representar o Benfica. Vou revelar aqui um segredo. O Di María fechou contrato com o Benfica um mês antes de se apresentar na Luz, pela grande vontade que teve de representar o Benfica. No ano passado esteve muito perto, mas apareceu a Juventus com valores que não podíamos atingir. Na cabeça de Di María havia ainda a vontade de experimentar o campeonato italiano. Foi por pouco que não veio para o Benfica. Este ano ele não quis ouvir mais nada a partir do momento em que soube que o Benfica ainda estava interessado em tê-lo cá. Ouviu-se muito sobre o que vinha Di María ganhar no Benfica e falou-se do que o Benfica estava ou não estava a investir. Isso não é justo para ele. Ele veio sem ultrapassar o teto salarial e sem prémio de assinatura como foi revelado. Cheguei a ouvir que vinha ganhar 10 M€ de prémio de assinatura e 5 M€ líquidos por um ano, o que faria uma transacção de 20 M€ para um ano, o que era de loucos. Veio apenas com um salário e que não ultrapassa o teto que temos para outros jogadores. Respeitei o estatuto do Di María para não o deixar abaixo do teto, mas não mais do que isso. O Di María não quis saber quanto era o teto salarial. Acreditou na minha palavra e acreditou que esses valores eram os máximos que podíamos oferecer. Nem sequer regateou um euro. A vinda dele é de ‘eu quero voltar a jogar no Benfica. Aquilo que me puderes dar é aquilo que irei receber’. Foi assim que ele veio e deve fazer-se jus à vontade que ele teve. Já se viu a alegria que este rapaz - neste momento já é um senhor - tem a jogar com a nossa camisola. Estou enormemente feliz com a vinda dele, principalmente depois de o ver a conquistar colegas e adeptos, ou reconquistar, ver que esta ligação não se perdeu e ver a alegria que tem em campo a representar o nosso clube", frisou.
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Já sobre Gonçalo Guedes, Rui Costa assume que o seu regresso se insere na "mesma linha" da de Di María. "É uma vitória que temos tido: jogadores que passaram por aqui e ainda em condições de contribuir terem o prazer de jogar e ajudar o Benfica. Há pouco para explicar. Toda a gente sabe a enormidade de jogador que é. É da nossa formação, tem uma paixão imensa a jogar pelo nosso clube. Apesar das lesões, teve uma influência grande, dentro e fora de campo, na conquista do título. O Gonçalo está a recuperar de uma lesão no joelho, uma operação que teve de ser feita após o jogo com o Sporting em que ele, naquele lance que toda a gente viu, fez uma lesão que obriga a esta operação, mas ainda ninguém percebeu como é que ele aguentou os últimos 15 minutos a jogar daquela maneira. É ele que ganha a falta no 2-2 nesse jogo. É extraordinário pensar na força que este rapaz teve dentro de campo durante 15 minutos com um joelho que tinha de ser operado. Mostra muito da vontade e da crença que ele tem a jogar no Benfica. Tentamos a continuidade por aquilo que ele pode dar à equipa e ao plantel e por saber da vontade que ele tinha em representar o clube. É do Wolverhampton, é impossível chegarmos a valores que ele tinha lá fora. À semelhança do Di María, esta renovação do empréstimo passou muito por dizermos ‘só podemos pagar esta parte’ e nada foi regateado por ele. A vontade de ele continuar é muito clara. Nós acompanhámos toda esta recuperação, sabemos o patamar e as condições em que ele está. Pesava no nosso pedido de o pedirmos emprestado. Creio que no final do mês já estará a trabalhar com a equipa e que está a 100% disponível para contribuir para os nossos sucessos que é aquilo que todos esperamos."
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