Presidente do Benfica, e candidato às eleições de 25 de outubro, concedeu esta noite uma entrevista à SIC
A última parte da entrevista de Rui Costa, presidente do Benfica que se recandidatou à liderança do clube nas eleições que decorrem no próximo dia 25, centrou nos ataques constantes que Luís Filipe Vieira já fez ao seu antigo administrador e vice-presidente no Benfica nas mais recentes entrevistas que concedeu durante esta campanha eleitoral.
Em declarações na SIC, o atual líder dos encarnados deixou uma pergunta ao antigo presidente do Benfica, sublinhando que não pretende estender a mão a Luís Filipe Vieira caso algum dia se cruze com este na rua, algo que nos últimos quatro anos aconteceu em apenas uma ocasião... e no tribunal.
"Isso é muito pessoal, é de facto muito pessoal. Mas a única resposta que isso merece é que se uma pessoa diz isso tudo sobre mim, então porquê que me teve lá tantos anos? É a única resposta que merece. Pede desculpa? Não pede desculpa nada. Se ele considera isso, então porquê que me teve lá tantos anos? É a pergunta que lhe têm de fazer. Se eu tiver um funcionário, um administrador, um vice-presidente ou colaborador que seja isso tudo, de certeza que não trabalha comigo. Deixa-me mágoa. Essa parte deixa-me mágoa. As pessoas deviam ser mais honestas umas com as outras. Uma pessoa que diz isso de mim, de alguém que trabalhou com ele esses anos todos, não merece a minha resposta, nem merece que eu perca tempo com isso. Tive 12 anos ao lado de Vieira, mas sobretudo ao lado do Benfica. A minha parte foi sempre cumprida, não foi com a parte do calão ou dos atrasos. [Calão, traidor, incompetente...] Com certeza que ainda virá mais coisas. Mas vamos estar numa campanha eleitoral onde um candidato diz uma coisa sobre mim e depois eu vou responder? Gosto muito de falar de mim e dos meus projetos porque tenho muitas coisas para falar", começou por dizer Rui Costa.
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Se perder as eleições, continuará na órbita do Benfica?
"Na órbita enquanto adepto. Não serei nunca uma pedra no sapato para alguém que possa vir a estar no meu lugar. Espero continuar, naturalmente. Senti muito isso na pele nestes quatro anos. Não é ser vítima, mas isto é prejudicar o nosso clube. O Benfica não é meu, nem do A, B, C ou D. Chegámos aos 400 mil sócios e queremos chegar aos 500 mil no próximo mandato."
Votar em Luís Filipe Vieira se não for à segunda volta?
"Não coloco sequer isso em hipótese porque considero que vou estar nessa eleição. É a minha convicção, caso contrário não estaria aqui. Mas, ainda assim, mas se hipoteticamente pudesse acontecer uma situação do género, eu depois tomarei a minha decisão consoante aquilo que entender. Não vou estar a fazer campanha por ninguém. Faço campanha por mim próprio."
Se se cruzar com Luís Filipe Vieira na rua, após as eleições, estende-lhe a mão?
"Essas palavras são muito claras. Essas palavras são muito claras. E falar publicamente de uma pessoa que teve com ele, e que ele disse que esteve com ele, não é agradável. Não é, por nada, agradável. Não vou estar aqui a esconder. Fica-me a dúvida por que me manteve lá esses anos todos. Quem fala assim de mim não é uma pessoa amiga. Não é normal cruzar-me com Luís Filipe Vieira. Há quatro anos que houve esta mudança no Benfica e cruzei-me com ele em tribunal porque fui representar o Benfica enquanto presidente, foi a única vez que me cruzei com essa pessoa."
Acredita que vai vencer as eleições?
"Tenho a convicção que vou vencer as eleições. Primeira ou segunda volta? Não estou nada preocupado com nada das duas situações. Tenho a convicção de poder continuar com o meu trabalho no Benfica. Não estou nada preocupado com o facto de poder ser à primeira ou à segunda volta."
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