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29 outubro

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«Rui Costa não tem condições para continuar à frente do clube»

Críticas à atual direção sobem de tom após desaire da Taça de Portugal

Rui Costa, presidente do Benfica
Rui Costa, presidente do Benfica • Foto: Luís Manuel Neves

O Movimento Servir o Benfica junta-se ao coro de críticas à atual direção encarnada que se têm feito ouvir depois do desaire dos encarnados, na final da Taça de Portugal, frente ao rival Sporting. O grupo de adeptos veio a público apontar o dedo a Rui Costa, considerando não ter condições para continuar à frente dos destinos do clube.

"O que se passa no Benfica há muito que deixou de ser apenas má gestão. É desnorte. É capitulação. É uma traição aos valores que fizeram do Benfica uma referência no desporto mundial. O presidente Rui Costa não tem condições para continuar à frente do clube", pode ler-se numa publicação nas redes sociais, onde se elencam os motivos para que o atual presidente não continue à frente dos destinos do Benfica: "Prometeu um mandato desportivo, entregou um vazio. Prometeu exigência, entregou desculpas. Prometeu devolver o Benfica aos benfiquistas, entregou o clube ao silêncio, à resignação e à subserviência. O Benfica perdeu em campo e nos pavilhões. Perdeu nas bancadas. Perdeu espaço na Liga. Perdeu voz na FPF. Perdeu relevância no desporto nacional e internacional. Perdeu, sobretudo, a sua identidade".

Para sustentar estas críticas, o Movimento Servir o Benfica aponta lacunas na forma como a direção do clube tem lidado com a arbitragem e como se tem tornado subserviente a quem alegadamente tem prejudicado as águias. "A arbitragem erra e nada se diz ou apenas se diz quando tudo já se encontra hipotecado. As instituições desportivas escolhem novos líderes e o presidente Rui Costa apoia sempre quem prejudicou e atacou o Benfica. Os rivais estão enfraquecidos e o Benfica nada ganha. Isto não é mera incompetência. É omissão, é cumplicidade".

Também a dificuldade de reter talento é apontada como uma falha de Rui Costa e seus pares. "A cada temporada os jogadores duram menos. Os ídolos e aqueles que poderiam carregar a mística e transmiti-la aos que chegam são empurrados para fora do clube, pois não se lhes pode cortar as pernas. O ambiente no Estádio da Luz tornou-se artificial. A paixão desintegra-se. Os adeptos deixaram de se sentir representados e ouvidos. A propaganda tomou o lugar da ambição".

Na mesma publicação, o grupo de adeptos encarnados, que nas últimas eleições estiveram representados na corrida à presidência do Benfica por Francisco Benítez, que perdeu para Rui Costa, vincam que, desta vez, não irão avançar, mas admitem uma lista para a Mesa da Assembleia Geral. 

"O Benfica precisa de uma rutura real, não de cosmética. Não equacionamos qualquer candidatura à direção, a não ser que, tal como nas últimas eleições, mais ninguém tenha coragem de afrontar os responsáveis pelo declínio do clube, aparecendo com os rostos reciclados mas com os métodos de sempre. Se houver eleições com cadernos eleitorais auditados por entidades externas independentes e um regulamento eleitoral transparente e justo, ponderamos uma candidatura à Mesa da Assembleia Geral. Não por ambição pessoal, mas porque o momento assim o exige. Porque este não é o Benfica que conhecemos. Rui Costa e o resto da sua equipa já não têm margem, nem desculpa, nem legitimidade moral", pode ler-se.

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