Rui Costa: "Eusébio era de um país inteiro e não de um clube. Era um símbolo máximo que vai continuar a ser depois da morte"...
Para homenagear o Pantera Negra, Rui Costa revelou este domingo um episódio desconhecido, quando Eusébio o fez chorar no dia em que se apresentou na Luz com mais 500 miúdos para tentar um lugar nos infantis.
"Estavam 500 miúdos naquele dia, todos queriam jogar, mas pouco depois de ter tocado algumas vezes na bola, o Eusébio tirou-me da equipa e disse 'tu, menino, já chega'. Saí a chorar, a pensar que não ficaria, mas, no dia seguinte, soube que iria treinar com a equipa de infantis e do choro passei para a alegria num ápice", contou à Benfica TV Rui Costa, que refere com orgulho que entrou no Benfica "pela mão de um gigante como Eusébio".
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O facto de ter agradado a Eusébio, que seria seu treinador nos escalões jovens, foi decisivo para iniciar a sua carreira no clube do coração e Rui Costa elogia o King, apesar de não o ter visto jogar.
"Infelizmente, não vi, por razões de idade, mas não era preciso vê-lo jogar para saber da sua grandeza. O primeiro contacto com ele foi assustador, foi como estar na presença de Deus, mas, depois, conhecendo-o, mudei de opinião, pela simplicidade, pela forma como falava aos jogadores, pelo ser humano excecional que era", contou.
"Só a presença dele, com a toalha na mão, a assistir aos treinos e aos jogos era uma inspiração para nós, jogadores", disse Rui Costa, para quem Eusébio "era de um país inteiro e não de um clube, um símbolo máximo que vai continuar a ser depois da sua morte".
Última conversa
O antigo número 10 encarnado partilhou a última conversa com Eusébio, tida a 17 de dezembro, por altura do lançamento de um livro de António Simões, durante a qual brincaram um pouco, como sempre acontecia.
"Brincávamos com ele, picávamo-lo, dizendo que se ele jogasse hoje não fazia golos a ninguém e ele respondia-nos que se jogasse hoje que nos atropelaria. Voltei a brincar com ele e pareceu-me bem", contou.
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