Técnico elogiou trabalho das águias e recordou que tanto António Silva como João Neves eram "desconhecidos" quando chegou
Roger Schmidt deu uma entrevista à revista alemã 'Sportschau' em que falou dos sucessos da formação do Benfica e sublinhou o orgulho que os jogadores que cresceram no Seixal sentem ao chegar à equipa profissional, realçando que essas figuras até têm medo de serem vendidas pelo clube.
"É um sonho para os jovens jogadores do Benfica estarem um dia em campo pela equipa profissional. Os jogadores não querem sair, dão tudo por este sonho. Quando chegam à equipa principal, ficam extremamente orgulhosos e ficam, literalmente, com medo de serem vendidos. Eles querem jogar no Benfica", afirmou.
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O técnico alemão deu dois casos de êxito desde que chegou à Luz, lembrando as ascensões de António Silva e João Neves. "Os jogadores dão um salto todos os anos. É uma parte importante do ADN do clube. Jogadores como António Silva e João Neves nem eram conhecidos quando eu comecei", frisou, elogiando o trabalho das águias. "Talvez não exista praticamente algum clube da Europa que tenha o mesmo sucesso na formação de jogadores de classe mundial."
Para fundamentar o agrado que vê nos jogadores do Benfica em atuarem no clube da Luz, o alemão sublinha que o Benfica "é muito mais do que um clube de futebol", deixando uma palavra sobre os adeptos. "Para se entender o Benfica tem de se estar aqui. Dos 10 milhões de portugueses, aproximadamente 6 milhões são adeptos do Benfica. Para a maioria dos portugueses é uma parte importante das suas vidas. Quando um jogador formado do Benfica entra como suplente, há um murmurinho que percorre o estádio. Depois há aplausos e aplausos. Cada ação do jogador é comemorada", frisou. Perante esse contexto, Schmidt reforça que "a continuidade é a chave para o sucesso."
O treinador, de 56 anos, admitiu que o vasto leque de jogadores no Seixal "aumenta a probabilidade de um ou dois chegarem a profissionais todos os anos" e garantiu que a formação "é essencial para o clube".
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