Técnico alemão recorda passagem pelos encarnados
Em entrevista ao youtuber 'Scipion', Roger Schmidt passou em revista a sua carreira, reservando elogios ao Benfica, tanto pelo que viveu nos encarnados, mas também pela convivência com João Neves e Gonçalo Ramos. Mas, antes de falar da dupla do PSG, lembrou o ano do título, que o deixou marcado.
"Fiquei muito aliviado, para ser sincero, porque quando se faz parte do Benfica, sabe-se o amor e a paciência que há neste clube e também no grupo de adeptos. Por isso, fazê-los felizes e tornarem-se campeões foi muito importante, porque não ganhavam títulos há três ou quatro anos, por isso fiquei muito aliviado por termos dado campeonato logo na primeira época. Foi uma corrida difícil com o FC Porto. Nessa altura precisamos de muitos pontos, mas no final conseguimos e a celebração que se seguiu no Marquês de Pombal foi fantástica, foi um dos melhores momentos da minha vida futebolística."
Quanto a Neves e Ramos, fala em dois jogadores que personificam aquilo que é a formação das águias. "Fomos campeões juntos no Benfica. É essa a filosofia do clube: a certa altura vamos perder este tipo de jogadores. Quando se destacam, ficamos com eles talvez mais um ano, no máximo mais dois anos, e depois provavelmente serão vendidos pelo clube porque precisam deste tipo de transferências. Mas, apesar disso, estes dois jovens jogadores impressionaram-me muito. Não só pela sua qualidade, mas também pelo amor que têm pelo clube. Isto é muito especial no Benfica. Já estive em muitos clubes e também no estrangeiro. Mas o que se sente no Benfica é que os jovens jogadores que estão a crescer nas camadas jovens têm como objetivo jogar no Benfica. Gostam muito do clube e é isso que se vê em campo. Ambos são exemplos muito bons. O Gonçalo Ramos deu tudo pelo Benfica antes de partir para Paris e o mesmo acontece com João Neves. Tentei mantê-lo mais um ano, mas era impossível. Por isso, acho que ele deu esse passo e está a mostrar agora, semana após semana, que já está pronto para jogar no estrangeiro num clube internacional de topo. Neste momento, está muito em Paris".
Por outro lado, Schmidt diz não ter sentido medo de lançar os jovens, por considerar que até pode ser bom para a equipa. "Por vezes, em situações de grande pressão no futebol, é bom contar com os jovens jogadores porque eles não se importam. Só querem jogar futebol. Como já disse, quando estes jogadores estão prontos para jogar e gostam tanto do clube, gostam de nos apoiar, as suas famílias são todas adeptas do Benfica. Depois, é claro, jogam com tanto entusiasmo, com tanta positividade, sem qualquer pressão. E, por vezes, é bom dar-lhes também a oportunidade de mostrarem se estão preparados ou não. E fizemo-lo com o João. E, desde o início, desde os primeiros minutos, vimos um jogador em campo que tem muita confiança, que tem muita qualidade, sem qualquer tipo de dúvidas sobre o que tem de fazer em campo. Por isso, tornou-se logo na primeira época um jogador muito importante e foi também importante para nos tornarmos campeões. "
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