Os problemas de saúde de Eusébio, relacionados com o sistema circulatório, existiam, mas o primeiro verdadeiro sinal de alarme surgiu no final de abril de 2007...
Os problemas de saúde de Eusébio, relacionados com o sistema circulatório, existiam, mas o primeiro verdadeiro sinal de alarme surgiu no final de abril de 2007, quando o antigo futebolista do Benfica e da Seleção Nacional teve de ser internado no Hospital da Luz.
Germano do Carmo, cirurgião vascular que o observou, explicou na altura que Eusébio sofria de problemas de irrigação do cérebro, devido à obstrução das artérias carótidas internas, o que forçou uma intervenção cirúrgica preventiva, face ao risco elevado de ocorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
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O cenário podia agravar-se ainda mais caso Eusébio não alterasse profundamente os seus hábitos, algo que prometeu quando recebeu alta, a 26 de abril, embora tenha deixando bem claro que lhe iria custar muito pois, afinal de contas, “quem é que não gosta de viver”.
"Espero estar 100% novamente dentro de uma semana. Sinto-me bem", acrescentou Eusébio, que ainda brincou quanto ao clássico entre Benfica e Sporting que teve lugar no fim-de-semana: “Não posso, não estou 100%... não posso jogar”.
O registo hospitalar seguinte só teve lugar no final de 2011, a 19 de dezembro, agora motivado por uma pneumonia bilateral que o forçou a um internamento inicial de 13 dias. Todavia, quatro dias depois de ter recebido alta, voltou ao Hospital da Luz, a 4 de janeiro, de novo devido a problemas respiratórios, mas também a fortes dores no pescoço (cervicalgia aguda). Recebeu alta seis dias depois, depois do enorme susto que admitiu ter sofrido.
Mas, a 20 de fevereiro estava de volta ao Hospital da Luz e agora de novo por causa de problemas vasculares, mais concretamente “na sequência de uma crise hipertensiva [tensão arterial elevada já anteriormente conhecida], como explicou a direcção da unidade hospitalar lisboeta.
“Eusébio foi sujeito a medicação adequada e exames complementares que não revelaram alterações significativas”, mas foi decidido manter o Pantera Negra internado para “acompanhamento da evolução do estado de saúde”, tendo solicitado a mudança para um quarto onde pudesse assistir ao embate entre Benfica e o Vitória Guimarães.
Foi o terceiro internamento em dois meses, mas o mais curto, pois saiu passados dois dias, depois da pressão arterial estabilizar, e, de acordo com fonte do Hospital da Luz, saiu à hora do almoço e foi directamente para o seu restaurante favorito, o “Adega da Tia Matilde".
A situação relacionada com a saúda de Eusébio que acabou por ser a mais mediatizada por via do impacto internacional que teve, ocorreu a 23 de Junho de 2012, quando, no desempenho das funções de embaixador da Selecção Nacional em pleno Euro’2012, sentiu-se indisposto no hotel em que a comitiva portugueses se encontrava alojada em Opalenica (Polónia).
Transportado de urgência ao Hospital de Poznan, na Polónia, onde passou a noite, por precaução. Acabaria por ser transportado para Lisboa a 27 de junho, num avião especial, seguindo de imediato para o Hospital da Luz. Ficou a saber-se que a indisposição sofrida na Polónia se deveu a um AVC. Deixou o hospital passados 14 dias, mas ficou sob observação médica em casa.
Na madrugada de domingo, sem que publicamente existisse referência a agravamento do estado de saúde, Eusébio morreu em casa, vítima de paragem cardio-respiratória.
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