Águia já é crescidinha para não temer o ambiente fanático do Karaiskakis...
Desde a primeira hora que Jesus disse que o Benfica teria de lutar pelo 2.º lugar do grupo. Ao atribuir a primeira posição ao Paris SG – e hoje já ninguém duvida que tinha razão – o treinador do Benfica reduziu a luta a três equipas. Entretanto, uma ficou pelo caminho e a discussão confinou-se a Benfica e Olympiacos.
Sendo assim, estamos perante o cenário de uma eliminatória tradicional, pelo que depois do empate da Luz – que à partida se pode rotular de “consentido” mas que ao fim e ao cabo até foi “conquistado” – o Benfica está proibido de perder em Atenas. E ainda que lhe possa servir um empate – atendendo a que recebe na última jornada um Paris SG “já” apurado – jogar com esse pensamento é perigoso e até pode revelar-se fatal.
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Essa ausência de margem de erro transforma este embate numa autêntica final como, aliás, Enzo Pérez classificou logo após a vitória em Coimbra que representou para o Benfica uma injeção de confiança, obviamente, a ser devidamente aproveitada para esta decisão.
Ora como as finais são para ganhar, aquele fator, acrescido da recuperação de peças que podem ser vistas como sobressalentes ou indispensáveis ao melhor funcionamento da máquina (Siqueira, Markovic) colocam o Benfica no momento se não ideal pelo menos adequado ao contexto.
Sobram dois “problemas”: um Olympiacos supermotivado – que vai entrar forte no jogo – e o ambiente do Karaiskakis, do qual o Benfica não tem boas recordações, pois aqui sofreu uma das maiores goleadas da sua história.
Se para fazer face ao adversário sabe-se que a equipa de Jesus tem armas suficientes para, primeiro, conseguir suster o ímpeto grego (algo que por exemplo o Paris SG teve dificuldade em fazer) e, depois, projetar o seu futebol no sentido da baliza do “amigo” Roberto, já para lidar com a atmosfera do Karaiskakis será preciso respirar fundo e, como qualquer grande equipa, fazer do ambiente aquilo que quiser... fazer dele. Para algumas equipas, este tipo de atmosferas estimulam e motivam; para outras, intimidam e bloqueiam. Ora o Benfica é suficientemente crescidinho para lidar com estes ambientes e encontrar neles uma força especial.
MUITO PROVÁVEL
» Cardozo seja a preocupação dos gregos e mesmo assim mantenha veia goleadora;
» Entrada forte do Olympiacos a aproveitar maré favorável;
» André Almeida e Siqueira nas laterais;
POUCO PROVÁVEL
» Um jogo sem golos: Benfica só não marcou em Paris e o Olympiacos ao... Panaitolikos;
» Jesus juntar Lima,Cardozo e Markovic no onze inicial;
» Ivan Cavaleiro voltar a ser titular como aconteceu em Coimbra.
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