Líder dos encarnados sublinha que o teto salarial é de 4 M€
Com todas as letras, Rui Costa acusa André Villas-Boas de mentir, relativamente aos valores que alguns jogadores do Benfica auferem. Na Gala Football Globes, o líder do FC Porto revelou que há quem ganhe "acima dos oito milhões de euros". Depois de uma nota publicada pelas águias nas redes sociais, agora foi o líder dos encarnados a rebater as palavras do homólogo azul e branco.
"Em relação a estas acusações, nomeadamente no que diz respeito aos ordenados, nunca me preocupei com os das outras equipas. Não sei com que visão é que André Villas-Boas está preocupado. Mas sim, mentiu! Não há jogadores com esses ordenados no Benfica e não sei porque foi buscar isso para justificar o que quer que seja", afirmou Rui Costa, em entrevista à TSF.
O presidente das águias, e também candidato, reiterou que o teto salarial é de 4 milhões de euros brutos por ano. "Sim, já assumi isso mais do que uma vez. Não temos nem de perto nem de longe um ordenado dessa dimensão [8 M€], mas, mesmo que tivéssemos era um problema do Benfica, não do FC Porto", afirmou. No entanto, importa ter em atenção que ao salário há que acrescentar outras variáveis, como prémios de assinatura e de desempenho, o que faz aumentar os rendimentos.
No entender de Rui Costa, de 53 anos, as recentes declarações dos líderes dos três grandes e ações dos clubes falam por si, voltando a atirar a Villas-Boas. "O FC Porto lamentou-se agora dos comunicados de Benfica e Sporting, tendo acabado de fazer um comunicado sobre a sua equipa B. Não é a primeira vez que o FC Porto faz comunicado a lamentar-se da situação do futebol português, é completamente descabido quando o próprio já o fez."
De qualquer forma, Rui Costa recusou a ideia de que as queixas dos clubes sobre a arbitragem sejam coação. "Não considero que seja coação, mas toda a gente já se lamentou, daí eu estranhar a reação do FC Porto. Volto a referir que isto não serve ao futebol português, mas o Benfica não vai inibir-se de se lamentar quando entender que tem razões para o fazer e chamar a atenção sempre que seja necessário."
O líder dos encarnados deixou ainda um apelo. "Os primeiros quatro classificados do campeonato passado já se lamentaram e isto cria um alarme. Alguém tem de pôr ordem nos jogos e na realidade do futebol português. Mais do que nos lamentarmos, o apelo que fazemos é que as instituições consigam fazer uma liga extremamente competitiva, mas dentro do campo, com os jogadores a serem os protagonistas e não as equipas de arbitragem ou os presidentes. Se os quatro já se lamentaram, alguém tem de fazer alguma coisa."
(Notícia atualizada)
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