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12 setembro

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Simão recorda jogos de futvólei atrás do balneário na Luz: «Éramos expulsos pelo Camacho»

Antigo camisola 20 dos encarnados foi um dos eleitos pelos adeptos para integrar o Mural dos Campeões

• Foto: Benfica

Simão Sabrosa confessou sentir-se honrado por ser um dos 20 jogadores a integrar o Mural dos Campeões e, numa entrevista à BTV, lembrou alguns dos melhores momentos que passou ao serviço do Benfica. O antigo camisola 20 das águias integrou a equipa que andava com a 'casa às costas' no ano da construção do estádio e recordou não só o dia da inauguração, como também alguns dos melhores momentos ali vividos.

"A transição foi difícil, não tínhamos condições para treinar. Quando chegou esse dia tão desejado por todos nós, o dia da inauguração do estádio, foi inesquecível. Acompanhámos a construção, íamos fazendo visitas às obras, foi especial para todos nós", começou por dizer o antigo avançado.

Nessa época, em que o Benfica era treinado por Juan Antonio Camacho, todos queriam aproveitar ao máximo as instalações. "Quando viemos para este estádio havia atrás do balneário um campo relvado sintético e íamos para lá jogar futvólei, mas acabávamos por ser expulsos pelo Camacho! Ficávamos depois do treino, a competir entre nós, que era uma parte importante e fundamental, porque ninguém quer perder, até nesses jogos. Ficávamos ali mais uma hora, eu, o Petit, o Nuno Gomes, o próprio Mantorras, mas éramos expulsos porque o Camacho queria jogar com a equipa técnica dele..."

Quando lhe pediram para eleger o momento vivido na Luz, Simão começou por dizer que seria injusto escolher apenas um, mas depois acabou por aludir ao campeonato de 2004/05. "Levantámos o troféu aqui." 

Já a melhor recordação, escolheu um golo que marcou ao Sporting de fora da área, num jogo da Taça de Portugal na época de 2004/05. "Foi um golo fantástico, mesmo a acabar o jogo, estávamos a perder contra o Sporting. Foi o golo do empate que nos levou à marcação de grandes penalildades. Normalmente chutava com a parte interior do pé, mas nesta fase já tinha uma hérnia inguinal... Dominei, tinha espaço e à distância que estava da baliza pensei: 'se rematar com a parte interior do pé o guarda-redes vai dominar a bola'. Então decidi rematar com o peito do pé, para colocar mais força na bola, e ela acabou por entrar. Há pessoas que me dizem que estavam a sair do estádio naquele dia e que voltaram para trás... Foi um jogo memorável. A partir dali comecei a jogar com uma hérnia inguinal até ao final do campeonato, mas acabámos por ser campeões."

Por Isabel Dantas
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