O jeito gingão não engana e o corpo franzino denuncia a sua irrevêrencia...
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O jeito gingão não engana e o corpo franzino denuncia a sua irreverência, algo natural e inato ao jogador brasileiro, apesar de serem poucos os que conseguem confirmar as credenciais que foram garantindo com o passar do tempo. Anderson Talisca é mais um desses jovens que despontou no futebol brasileiro pelo seu jeito de "brinca na areia" e que agora espera triunfar num outro ambiente, bem mais exigente e mediático.
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O Benfica será o seu destino e pela Luz (ou pelo Seixal) encontrará Jorge Jesus, que voltará a tentar lapidar um diamante, um "9,5", segundo a hierarquia de posições do próprio técnico encarnado. Tudo porque Talisca joga efetivamente naquele espaço entre o médio ofensivo e o avançado, uma posição na qual Filip Djuricic deveria ter jogado e onde acabou por não conseguir triunfar - pelo menos até agora.
Talisca é esse tipo de jogador e as estatísticas do Brasileirão até ao momento mostram-no. Soma dois golos no campeonato, aos quais adiciona seis que trazia do estadual, tendo ainda seis assistências no total da temporada. É um jogador capaz de fazer golos, mas também colocar a bola redondinha nos pés dos colegas, para estes resolverem.
O jovem da crista é também um jogadores que tem desenvolvido uma capacidade interessante na cobrança de livres. Descontando a possível falta de qualidade de alguns guarda-redes que defendem no Brasileirão, Talisca tem marcado vários golos de bola parada, seja em força ou em jeito. Há ainda um outro dado a ter em conta: o jovem do Bahia é aquele que mais vezes rematou em todo o Brasileirão, com 41 disparos, a uma média impressionante de 4,56 por jogo. Basicamente, Talisca tem metade dos remates da sua equipa (80).
Marquinhos Santos, treinador do Bahia, descreveu a capacidade do jogador em abril, analisando todas as suas características: "Ao longo do Baiano, o Talisca tem feito funções importantes. É um atleta de muito talento e potencial, que precisa jogar próximo da área. Finaliza como poucos! Chuta extremamente bem e tem visão de jogo. Deixá-lo longe da baliza é tirar-lhe o que tem de melhor".
O "moleque" que sentou... Freddy Adu
Quando em 2013 Freddy Adu chegou ao Bahia, muitos pensaram que teria finalmente chegado o momento em que o norte-americano se iria afirmar numa equipa de futebol. Não foi e Anderson Talisca acabou por ser o grande responsável, mesmo que tenha passado por um mau período em 2013, quando era assobiado em praticamente todos os jogos pelos adeptos. Até isso mudou. Talisca já não é o jogador vaiado sempre que tocava na bola. Agora é o herói da torcida tricolor...
Muito por culpa daquele dia 1 de dezembro de 2013. O Bahia jogava a permanência na Série A, diante do já campeão Cruzeiro, que mesmo a jogar a feijões queria dar uma alegria aos seus adeptos que lotavam o Mineirão. O que eles não esperavam era o surgimento de um franzino avançado, entre os centrais, para bater o guardião Fábio. O relógio estava em 90' e a vitória não escapou ao Bahia. Permanência assegurada e o herói da torcida era mesmo aquele jovem nascido a 1 de fevereiro de 1994.
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