No início da 6.ª temporada à frente do Benfica, Jorge Jesus tem saldo positivo em quase tudo o que é possível avaliar sob forma comparativa. Dois problemas, no entanto: Liga dos Campeões e André Villas-Boas. Na competição mais importante da UEFA, Jesus realizou até agora 32 jogos (incluindo uma pré-eliminatória e um playoff) e somou 13 vitórias, 8 empates e 11 derrotas. Balanço positivo, mas ainda assim uma percentagem de triunfos (40%) que fica muito aquém do que o técnico regista nas restantes provas.
No confronto direto com Villas-Boas, a mesma dificuldade: em 7 jogos, Jesus venceu apenas 3 (e em 2 deles AVB estava na Académica). Ou seja, um saldo de vitórias para JJ de apenas 42,8%.
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Hoje, na partida para a sua 5.ª presença na Liga dos Campeões, o treinador tem uma boa oportunidade para começar a equilibrar estes números. E a receção ao Zenit, aliás, chega num momento perfeito para o Benfica – depois de uma vitória robusta no Bonfim que terá servido para fazer disparar os níveis de confiança na Luz. Promete muito, portanto, o reencontro entre Jorge Jesus e André Villas-Boas. Mas também o duelo inédito entre Luisão e Garay, que formaram dupla (e que dupla!) durante três temporadas. Numa noite que ficará ainda marcada pelos regressos a Portugal de Witsel, Javi García, Hulk, Danny e Neto, a vitória do Benfica seria o arranque ideal para quem irá competir num grupo demasiado equilibrado e onde a diferença pode ser estabelecida pela regularidade nos jogos em casa. É tempo de subir o primeiro degrau.
Aposta no onze de Setúbal
Jorge Jesus deve apostar hoje no onze que fez alinhar de início frente ao Setúbal, na passada sexta-feira. A convocatória tornada pública ao final da tarde aponta, aliás, nesse sentido.
Nesse sentido, e como Júlio César continua ausente, Artur manterá o lugar entre os postes. À frente dele estará o quarteto formado por Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Eliseu. Aliás, a defesa tem sido o único sector da equipa que não conheceu mudanças nos cinco jogos oficiais já realizados pelos encarnados esta temporada.
O meio-campo e o ataque estão, agora, estabilizados, com a entrada de Samaris para o lugar mais recuado do miolo. Estes dois sectores foram variando de jogo para jogo e até Talisca chegou a assumir as funções de Enzo Pérez, frente ao Boavista, tendo Jara atuado no apoio a Lima. Essa foi uma solução pontual, já que Jesus tem colocado o brasileiro na frente.
De resto, Salvio, Enzo Pérez e Gaitán voltarão a formar a guarda de honra à dupla atacante, emprestando técnica e organização ao conjunto da Luz.
Esperada meia casa
Os encarnados esperam hoje uma assistência na ordem dos 35 mil espectadores, correspondente a metade da lotação do Estádio da Luz. A procura de bilhetes – os preços variam entre os 12 e os 75 euros – não tem sido muito intensa.
A transmissão televisiva do encontro em canal aberto e a chuva que tem caído no início da semana são as razões apontadas pelo Benfica para o facto de o jogo de arranque da Champions não estar a mobilizar os adeptos.
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