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Tragédia de Superga revisitada no Museu Benfica Cosme Damião

Embaixada italiana organiza evento para homenagear as vítimas com a presença do presidente da Câmara de Turim

O Museu Benfica Cosme Damião recebeu nesta terça-feira uma comitiva da embaixada italiana formada por Valentina Campana (Chefe de Gabinete), Daniela Silvi (Relações Internacionais) e Paola D'Agostino (assessora de Imprensa), que acompanhou Stefano Lo Russo, presidente da Câmara Municipal de Turim. O evento visou honrar a memória das vítimas da tragédia de Superga, ocorrida a 4 de maio de 1949, em que faleceram os jogadores do Torino que regressavam de Lisboa após um particular com o Benfica.

Stefano Lo Russo reconheceu figuras comuns à Juventus, clube do qual é adepto, como Giovanni Trapattoni e Di María, antes de visitar a exposição 'Grande Torino: 75 anos de lenda'. Evocando a importância do acontecimento para a cidade de Turim e a peregrinação anual ao local do acidente aéreo, o presidente da Câmara observou os artefactos provenientes da exposição permanente do Museu Benfica – Cosme Damião e do espólio do Museo de Grande Torino e della Leggenda Granata, partilhando a curiosidade de ter nascido na mesma rua onde morava Virgilio Maroso, um dos jogadores do Torino que faleceram na tragédia de Superga, cuja mala de viagem e um postal dirigido à sua esposa fazem parte das 17 peças em exibição.

Agredecido pela sensibilidade e amizade do Benfica, Stefano Lo Russo ofereceu a Luís Lapão, curador do Museu Benfica Cosme Damião, um galhardete oficial da cidade italiana e recebeu uma camisola vintage das águias, da edição especial Eusébio. "Para mim, como mayor da cidade de Turim, é uma grande honra e um prazer enorme visitar esta emocionante exposição. Uma relação de amizade de 75 anos não é comum. Muito obrigado pela amizade entre Benfica e Torino, e entre Portugal e Itália. Este Museu é incrível, fantástico. Há uma grande história nascida do sucesso no futebol, que se confunde com a do povo e a da cidade", afirmou o italiano aos meios dos encarnados, revelando que os "valores da honra e do trabalho", comuns aos Invincibili [alcunha atribuída à equipa do Torino] e ao Benfica, ajudaram a fortalecer os inquebráveis laços de amizade entre as duas instituições.

Por seu lado, Luís Lapão reforçou a importância da exposição na tarefa de dar a conhecer às futuras gerações uma história de carinho mútuo forjada pela tragédia. "É uma história que toca a todos. Há uma memória comum entre o Benfica e o Torino, entre as duas cidades e entre os dois países. É uma história que marca o desporto mundial, e estamos orgulhosos de fazer esta homenagem neste espaço. Penso que fizemos um trabalho que honra e dignifica a memória comum. É uma forma de conseguirmos transmitir às gerações mais novas o que se passou. Foi uma tragédia, mas, dessa tragédia, nasceu uma eterna amizade. Para Turim, esta história é uma lenda que se tornou um ritual. Ainda há pouco, disse ao presidente da Câmara que o que se vive hoje em dia em Turim com os adeptos do Torino faz-me lembrar o fenómeno de Fátima", referiu o curador do Museu Benfica Cosme Damião.

Por Record
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