Apesar de toda a projeção mediática, os contemporâneos de Eusébio recordam-no como alguém “até muito contido”...
Apesar de toda a projeção mediática, os contemporâneos de Eusébio recordam-no como alguém “até muito contido”. “Era um ‘bon vivant’ mas muito respeitador. Gostava de rir, de divertir-se, mas nunca foi o que se chama um boémio”, afiança Mário Zambujal.
Baptista-Bastos prefere guardar para si “algumas histórias” partilhadas com Eusébio mas elogia-lhe o comportamento. “Era uma pessoa que sabia o que fazia. Tinha uma modéstia que não se compadece com a vertiginosa vaidade destes tempos”, refere, rendido à forma como o antigo avançado lidava com os admiradores. “Houve uma altura em que comíamos no mesmo restaurante. Era impressionante as pessoas que se aproximavam dele e a facilidade com que lidava com elas.”
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Eusébio casou a 8 de outubro de 1965 com Flora, que conhecia de Moçambique, mais concretamente do bairro de Munhuana. Numa época cinzenta, de lápis azul e penumbra mediática, o matrimónio transformou-se num grande acontecimento nacional, que despertou a curiosidade e interesse de milhares, até porque o King era, à data, dos poucos a expor a sua intimidade a esta dimensão. Ao longo da vida, Eusébio haveria de reconhecer a importância deste passo. “Foi importantíssimo assentar e construir família”, diria o Pantera Negra, que foi pai de duas filhas, Carla e Sandra, e ganhou, entretanto, dois netos (Luís Pedro e Maria).
Baptista-Bastos, à data no “Diário Popular”, acompanhou o evento. “Sempre que nos víamos ele recordava o facto de eu ter sido o repórter que fez a cobertura do casamento”, refere. Mário Zambujal destaca o apoio decisivo de Flora. “Teve um grande papel. Não o sufocava mas marcava um caminho familiar. E ele tinha grande paixão pelas filhas.”
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