Maxi foi um dínamo constante na equipa encarnada, sempre a correr o jogo todo...
Melhor do Benfica: Maxi Pereira (nota 4)
R2 A0 FS1 FC5
Se descobrirem o interruptor... é favor desligar
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Uma exibição de alta voltagem do lateral uruguaio. Correu quilómetros pelo flanco direito, primeiro como defesa e depois no meio-campo, esteve perto do golo aos 45’+1 (grande defesa de Beto), fez uma assistência “açucarada” para Lima (72’) e não parou um minuto. Foi determinante no equilíbrio que ofereceu ao flanco direito, eficaz nas transições e um exemplo de determinação. Lutou até à exaustão para vencer mais uma competição, mostrou que não há cansaço competitivo que lhe retire a ambição e explicou, caso fosse necessário, a razão por que Luís Filipe Vieira já o considerou um exemplo da mística encarnada. Aliás, só lhe faltou emendar os penáltis de Cardozo e Rodrigo, e se fosse legal, ele diria... presente.
Oblak (3)
D4 CI2 FS1 FC0
Uma noite relativamente tranquila, onde nunca foi obrigado a “trabalhos forçados”. Revelou, uma vez mais, um excelente sentido posicional e muita segurança entre os postes, o que lhe permite transformar lances perigosos... em situações banais. Nos penáltis, não conseguiu fazer a diferença, mas isso é sempre... uma sorte.
Luisão (4)
R1 A0 FS0 FC0
Um líder dentro de campo. O capitão encarnado personificou o desejo encarnado de ganhar esta final, foi imperial no eixo da defesa (magistral a forma como atrapalhou Reyes aos 53’), foi à área do Sevilha tentar o golo (40’) e procurou empurrar a equipa rumo à vitória.
Garay (4)
R3 A0 FS1 FC2
Formou com Luisão uma dupla intransponível que deixou Bacca esgotado. Aliás, o argentino e o brasileiro formam uma das melhores duplas de centrais da Europa e não foi por eles que o Benfica não venceu mais uma final. Esteve perto do golo (85’ e 90’+1) mas não acertou com o alvo.
Siqueira (2)
R0 A0 FS2 FC4
Uma exibição bem mais discreta do que o habitual, pautado por uma atitude mais comedida. Faltou ao Benfica o atrevimento do brasileiro que muitas vezes fez a diferença nas transições ofensivas. Cumpriu face a Reyes e Vitolo, mas a equipa precisava de mais... Siqueira.
Ruben Amorim (4)
R2 A0 FS2 FC3
O camisola 6 ofereceu todo o equilíbrio que existiu no meio-campo encarnado. Foi fundamental nas recuperações de bola, importante nas transições defensivas e sóbrio a sair para o ataque. Destaque para um passe soberbo para Maxi Pereira (45’) e para uma recuperação de bola que impediu Bacca de criar perigo (60’).
André Gomes (2)
R2 A0 FS1 FC0
Um jogo de baixa intensidade. O talento do camisola 30 é indiscutível, mas faltou-lhe dinâmica num jogo onde esse era um padrão imprescindível. Pouco eficaz nas transições e falta de agressividade numa zona que pedia espírito de combate. A organização, uma das suas qualidades, também não foi uma mais-valia.
Gaitán (2)
R1 A0 FS7 FC0
As ausências de Enzo Pérez, Salvio e Markovic deixavam Gaitán como um dos principais trunfos de Jorge Jesus para esta final, mas o argentino nunca assumiu esse papel. Para além de um livre que Beto defendeu sem dificuldades (13’), falhou demasiados passes, nunca assumiu o seu talento e deixou a equipa a desesperar por um golpe de magia.
Sulejmani (1)
R0 A0 FS2 FC1
O encanto de ser titular numa final europeia dissipou-se rapidamente, uma vez que deixou o relvado aos 25’ com uma lesão que o impediu de continuar. Duas entradas duras dos adversários deixaram o sérvio KO e o Benfica perdeu capacidade de progressão nos flancos.
Lima (2)
R4 A0 FS1 FC0
Dispôs das melhores oportunidades do Benfica , mas ao contrário de outros momentos da época, onde foi determinante, ontem a eficácia não foi o seu “prato” principal. O lance aos 48’, sozinho perante Beto, é elucidativo. Aos 72’ voltou a desperdiçar nova oferta de Maxi e aos 84’ obrigou Beto a defesa fantástica.
Rodrigo (2)
R4 A0 FS0 FC1
Nunca conseguiu fazer a diferença perante Fazio e Pareja, ainda assim aos 45’+1 obrigou Beto a aplicar-se. Contudo, o Benfica precisava de um Rodrigo endiabrado e ontem o camisola 19 foi demasiado angelical. Falhou um dos penáltis.
André Almeida (3)
R0 A0 FS1 FC5
Entrou aos 25 minutos para o lugar de Sulejmani e posicionou-se no lado direito da defesa, cumprindo o seu papel. Mais tarde, com a entrada de Cardozo, passou para o lado esquerdo e voltou a ser eficiente. Dá jeito a qualquer treinador.
Cardozo (1)
R0 A0 FS0 FC0
Aposta arrojada de Jesus aos 99’, mas sem o efeito desejado. Nunca apareceu no jogo e só deu nas vistas ao falhar um dos penáltis.
Ivan Cavaleiro (1)
R0 A0 FS0 FC0
Sem tempo, nem espaço para fazer a diferença.
Legenda:
R: remates; A: assistências; FS: faltas sofridas; FC: faltas cometidas; D: defesas; CI: cruzamentos intercetados
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