Iniciou-se nas camadas jovens do FC Porto, mas foi no Rio Ave que deu nas vistas...
Fábio Faria despediu-se esta sexta-feira dos relvados aos 23 anos, depois de lhe terem sido diagnosticados problemas cardíacos. Internacional português pelas equipas jovens, estava ligado contratualmente ao Benfica e durante o último ano ainda teve o sonho de regressar à competição, algo que nunca chegou a acontecer.
O defesa natural de Vila do Conde sofreu uma indisposição a 4 de fevereiro do ano passado, durante o encontro da Taça da Liga entre Moreirense e Rio Ave, clube a quem estava emprestado pelas águias, tendo-lhe sido, posteriormente, diagnosticada uma alteração cardíaca.
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Faria deixou a partida a três minutos do final e foi depois transportado para o hospital de Guimarães, onde ficou em observação. Seguiu-se uma bateria de exames já em Lisboa, para determinar a extensão do problema.
No mês passado, Fábio Faria fez a prova final. Apesar de acreditar na recuperação, o último exame realizado determinou que tal era impossível, preferindo o jogador pendurar as chuteiras, para bem da sua saúde.
Primeiros passos como dragão
Fábio Faria iniciou-se nas camadas jovens do FC Porto, mas completou a formação no Rio Ave, clube onde começou a dar nas vistas. Cedo se destacou em Vila do Conde e chegou a internacional português Sub-19, passando ainda pelos Sub-21 e Sub-23.
A estreia na Primeira Liga aconteceu a 16 de agosto de 2009, na deslocação do Rio Ave ao terreno do U. Leiria. Bastou um mês para despertar o interesse do Benfica, que viria a assegurar a contratação da jovem promessa ainda no final de 2009, que apenas rumaria à Luz na temporada seguinte.
Integrou o plantel encarnado 2010/11, mas acabou por jogar apenas 45 minutos frente ao Marítimo, para a Taça da Liga. Na reabertura de mercado de janeiro foi emprestado aos espanhóis do Valladolid. Seguiram-se passagens por P. Ferreira e o regresso ao Rio Ave, sempre sem se conseguir impor na Luz.
No entanto, o infortúnio bateu-lhe à porta na primeira partida realizada pelos vila-condenses após o regresso. Um azar que acabou por determinar o final da promissora carreira.
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