Avançado, que assinou pelo PSG, despediu-se do clube da Luz com uma longa entrevista à BTV
O Benfica publicou esta segunda-feira uma longa entrevista com Gonçalo Ramos no dia em que o avançado internacional português foi oficializado como novo reforço para o ataque do PSG para 2023/24.
"Espero bem que seja um até já, porque o Benfica é a minha casa e espero sempre voltar a casa um dia mais tarde. Já cumpri um dos meus sonhos no Benfica, que era ser campeão. Houve uma boa oportunidade e não se sabe quando é que estas oportunidades podem aparecer outra vez. Eu quis abraçar este projeto novo", começou por dizer o ponta-de-lança formado no Benfica Campus, antes de salientar a importância do presidente Rui Costa, de Roger Schmidt e ainda como o mercado de transferências é um período que os jogadores simplesmente não conseguem controlar.
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Contacto permanente com Rui Costa e Schmidt
"Eu e o Presidente falámos sempre sobre a situação, não só sobre esta situação em particular, mas sobre tudo. Ele está sempre em contacto connosco. Apareceu a oportunidade e eu falei com o míster e com o Presidente de forma a que fosse bom para todas as partes: para mim e para o Benfica."
A saída a dois dias da Supertaça com o FC Porto
"É uma situação muito delicada, mas que pode acontecer. A Supertaça está marcada para uma altura de mercado e ninguém consegue controlar o mercado. Nem eu, nem o Benfica, nem ninguém podemos escolher se a proposta chega hoje, amanhã ou um dia antes. E depois, é uma situação que vai além de mim e das exigências de cada clube."
A importância do pai e da família
"Desde que me lembro sou eu e a bola e acho que isso veio do meu pai. Ele incentivava-me, jogava e brincava, porque na altura era só uma brincadeira com a bola. Ao longo dos anos e de cada etapa que ultrapassei, ele tentou-me dar os melhores conselhos. E ainda hoje, que vai ser uma etapa nova e onde tudo será diferente, ele vai ser importantíssimo e vai-me ajudar sempre daqui para a frente. Eu só conheço o Benfica e passei mais anos no Clube do que na minha casa, com os meus pais. Acho que nos primeiros tempos, o desafio é mais fora de campo. Jogar futebol não custa nada. Estamos no campo com os nossos amigos e a fazer o que há de melhor no mundo. O mais difícil é sair de casa, estar longe dos pais e ter rotinas novas. São miúdos com 12 anos a serem independentes e a terem que se desenrascar. Os meus pais e a minha família tentaram sempre estar presente. Vinham aos fins de semana e iam aos torneios. Estava à distância, mas, ao mesmo tempo, estava acompanhado, porque eles nunca me deixaram sozinho. Esse acompanhamento tornou tudo mais fácil e comecei a habituar-me até um ponto em que já era tudo normal. Continua a custar, mas não custa como custava ao início", atirou.
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