Presidente do Benfica recorda que ainda recentemente recebeu apoio nas urnas
Luís Filipe Vieira não entende por que motivo está a ser contestado por alguns adeptos do Benfica. O presidente dos encarnados, em entrevista à BTV, lembra que recebeu nas eleições o voto de dois em cada três benfiquistas.
"Não entendo esta fratura. Já no tempo da ditadura o Benfica foi um clube democrático. Era a instituição mais democrática. Em cada três sócios, dois votaram em mim. Não percebo a contestação. No Benfica, se não houver estabilidade, se não houver unidade, dificilmente ganhamos. Foi por este comportamento que o Benfica demorou vários anos a chegar ao 'bi' e 39 anos para o 'tri'. Os críticos falam sempre do penta. Nunca tínhamos feito um tetra. Isto só foi possível porque houve estabilidade", refere.
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E prossegue: "O Benfica preparou-se a partir de 2009 para ser um clube vencedor. Independentemente dos percalços, estivemos em duas finais europeias. Na outra, fomos espoliados. Escamotearam os três penaltis. A palavra certa é dizer que roubaram o Benfica. Foi preciso os espanhóis denunciarem. O Benfica fez um 'bi', um tetra, lutou pelo penta e sofreu um golo aos 90 minutos. Se o jogo com o FC Porto terminasse empatado, éramos campeões. O Herrera nunca mais repete esse pontapé. Esse percurso todo só foi possível com estabilidade."
Depois, fez uma constatação: "Na derrota vê-se os verdadeiros benfiquistas. Ao ganhar todos batem nas costas. Há coisas que marcam na derrota. Receberam-nos em Lisboa como se fossemos campeões depois do Chelsea. Tínhamos perdido o título nos últimos segundos. Perdemos a Taça nos últimos minutos. Quando Jorge Jesus subiu e chegou ao pé de mim, tive pena. Estava marcado com cuspidelas. Disse-lhe vais para o balneário, com a cara levantada e já vou ter contigo. Tive de estar à espera da cerimónia. Tinha de respeitar o V. Guimarães. Cumprimentei o Júio Mendes. Não vi ninguém comigo, estava o João Gabriel. Tive de descer as escadas sozinho para ir ter com a equipa. Os benfiquistas não podem estar assim. Adeptos não podiam ter reagido assim. Na altura, aquilo era para o Jorge Jesus desaparecer. Não havia ninguém que quisesse. A mim faziam-me confusão. Pensei ‘este homem levou-nos a todas as finais, por que tem de sair?’ Pensei pela minha cabeça e disse ‘vais cá ficar’. Depois Jesus continuou e ganhámos tudo daí para a frente. A final com o Sevilha não foi perdida. Levaram-na. Propositadamente entenderam que tínhamos de perder."
Vieira falou ainda fa falta que os adeptos fazem no estádio. "O 12º jogador é muito importante para o Benfica, principalmente fora. Nós é que enchemos casas. Aqui temos 55 mil, 60 mil pessoas. Esse público que estava aqui arrastava o Benfica para as vitórias. Faz muita falta o público nos estádios. O acompanhamento que fazem à equipa, o carinho que recebem. Tudo isso influencia o comportamento dos jogadores. Cria uma química especial dentro de campo, os jogadores estão sempre a pensar nos adeptos."
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