Convidado do 'Dois às 10', da TVI, Luís Filipe Vieira foi questionado sobre a amizade que mantinha com Rui Costa e atirou... à "hipocrisia". "Aprendi no Benfica a viver com a hipocrisia, era uma casa de hipocrisia. Eu nunca 'emprenhava pelos ouvidos', mas sabia o que se passava. Rui Costa era o meu ídolo, sucedeu o que sucedeu... Sabia o que [ele] fazia e não fazia, eu dizia que do Rui Costa tratava eu. Caminhámos juntos, sucedeu o que sucedeu quando saí. Quando entendi que tinha de sair para o Benfica não ser prejudicado, saí. Quando soube do discurso [de Rui Costa] senti-me traído e percebi que havia muitos traidores, nem digo os nomes deles. Sabe, o jogador de futebol tem duas facetas: quando são ídolos e quando deixam de o ser... A traição nunca se perdoa, nem a deslealdade. Não tenho problemas de o cumprimentar, agora mesmo em tribunal fi-lo", afirmou.

Questionado sobre quem gostaria de ver na presidência do Benfica caso perca as eleições em outubro, se Rui Costa se Noronha Lopes, Vieira foi taxativo: "Nem um nem outro. O Rui foi um grande jogador de futebol, viveu muito da imagem, mas no Benfica não se vive da imagem, mas de rigor e liderança. Se somos fracos ainda pior."

Relacionada

Luís Filipe Vieira: «O Benfica não existia quando cheguei lá. Estava completamente falido»