Mayer denuncia Noronha e Manteigas: «Têm a assembleia geral controlada pelos seus seguidores»

Candidato à presidência do Benfica acusa advogado de ter proposto que saíssem quando Vieira começasse a falar

Martim Mayer faz duras críticas a Noronha e Manteigas
Martim Mayer faz duras críticas a Noronha e Manteigas • Foto: Duarte Roriz

Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica, acusou a lista liderada por João Diogo Manteigas pelos momentos de tensão na assembleia geral de votação do relatório e contas de ontem. O rosto do 'Benfica no sangue' também apontou o dedo a João Noronha Lopes. "Há duas listas que dominam as assembleias gerais e uma delas, concretamente, teve bastante responsabilidade por as coisas terem saído do controlo. Não estou a dizer que quisesse, mas teve muita responsabilizasse", disse, à SIC Notícias.

O neto do antigo presidente Borges Coutinho foi mais longe. "Vieram propor-me diretamente abandonar a assembleia geral quando Luís Filipe Vieira começasse a falar. Opus-me terminantemente", revelou, acrescentando: "Temos de saber ouvir as pessoas todas, aquelas com quem concordamos e aquelas com que não. Se fui lá para ouvir todos, porque é que hei-de abandonar? Não encontro razão para isso", denunciando o advogado: "Fico satisfeito por o candidato João Noronha Lopes se ter oposto a sair. Mas efetivamente João Diogo Manteigas convidou-nos para que o fizessemos. Era para marcar posição, mas sou democrata. O Benfica é um clube do povo e democrata." 

"João Diogo Manteigas e João Noronja Lopes têm a assembleia geral controlada pelos seus seguidores. É altamente complicado ir contra isto", reforçou, lembrando a intervenção de Manuel Constantino, delegados das Casas do Benfica nos EUA e no Canadá, que defendeu o voto eletrónico. "Foi apupado e não o deixaram falar. O que se passou é grave", afirmou, instistindo: "Quem estiver numa assembleia geral compreende, ao fim de três minutos, que há uma cartilha. Quem está de acordo pode dizer o que quiser, quem está contra não pode falar e é assobiado."

O gestor não se surpreendeu com os chumbos do relatório e contas e do regulamento eleitoral, mas pretende acabar com estas situações. "Este tipo de comportamentos também têm muita influência nas sondagens feitas em dia de jogos no Estádio da Luz, apresentadas pela comunicação Social. Estes grupo estão coordenados, estão organizados. Há muita coisa a apontar a Luís Filipe Vieira, mas ele foi nosso presidente. Temos de saber ouvi-lo."

Numa das intervenções na longa maratona de sábado, Mayer já tinha reprovado os atos ocorridos ao final da manhã. "Queremos ir a debate e não a combate", atirou. Vieira, esse, acusou um "grupo de radicais" de ter boicotado a sua intervenção. Mais tarde, concretizou. "Isto já vem do passado. Há aqui um grupo, que tem a ver com o 'Servir o Benfica', onde estão Benitez e João Manteigas. Estavam a acordar e desafiaram outros para quando eu fosse falar saírem da sala", acusou.

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