Gestão do demissionário Vítor Murta só dura até ao dia 31 e caso Gérard Lopez não apresente na AG de amanhã qualquer lista
A Assembleia Geral da SAD do Boavista agendada para amanhã, às 18 horas, pode não trazer fumo branco em relação ao futuro da Sociedade.
Aliás, o mais provável é que este seja mesmo o cenário viável e que está em cima da mesa, até porque até ao momento o principal acionista ainda não apresentou qualquer lista candidata aos Órgãos Sociais (Administração da SAD, Assembleia Geral e Conselho Fiscal) e essa é a condição para que a nova reunião dos acionistas faça sentido e tenha seguimento, depois de já ter sido suspensa duas vezes.
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A Jogo Bonito, do empresário Gérard Lopez, como se sabe detém 67% por cento do capital da SAD, pelo que é quem tem o poder de nomear os administradores, tal como já fez no passado. O problema é que na AG agendada para 27 de dezembro isso não aconteceu, seguindo-se uma primeira suspensão da reunião para 5 de fevereiro e, por sua vez, uma segunda para o dia de amanhã.
Este pormenor é importante, uma vez que pelo Código das Sociedades Comerciais não pode haver uma terceira suspensão e caso nada fique resolvido nesta AG, a SAD entra num vazio de poder, uma vez que o Conselho Fiscal também já viu concluído o seu mandato e seria o órgão que teria de assumir a gestão da Sociedade no caso de haver uma demissão da Administração, por exemplo, a meio do mandato.
Tudo isto tudo porque, como é do conhecimento público, Vítor Murta está demissionário neste momento, intenção que divulgou logo após o jogo frente ao Sp. Braga, no Estádio do Bessa, e que depois oficializou a 29 de fevereiro, sendo que os dois administradores espanhóis da confiança de Gérard Lopez já tinham também apresentado a sua demissão nos dias 8 e 9 do último mês.
Ou seja, dos quatro administradores apenas o senegalês Fary Faye, antigo avançado e figura histórica dos axadrezados, é que não está demissionário, embora todos sejam obrigados a manter-se em funções até ao final deste mês, tal como dita a lei.
No limite, a 1 de abril a SAD fica mesmo sem rei nem rumo e pode entrar numa espécie de autogestão até, pelo menos, ao fim da época desportiva, numa fase em que a equipa ainda luta pela permanência na 1ª Liga, permanecendo aqui a grande dúvida ainda sem reposta: o que irá decidir Gérard Lopez?
O principal investidor tem a chamada faca e queijo na mão, até para defender o que já investiu nos axadrezados e pode obviamente decidir-se por vender a sua fatia na SAD. Algo que, de resto, segundo apurou Record, já teve oportunidade de fazer pelo menos em duas ocasiões nos últimos tempos, mas não achou que as propostas que lhe foram apresentadas valessem a defesa dos seus interesses.
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