Líder dos axadrezados diz que vai "até ás últimas consequências" para exigir uma indemnização
A rescisão unilateral de Reggie Cannon, alegando ordenados em atraso, foi um dos temas mais quentes do defeso do Boavista, mas Vítor Murta garante que o lateral norte-americano "ainda vai ser o melhor negócio" do clube, uma vez que não vai abdicar da indemnização que diz ser devida aos axadrezados.
"O Cannon ainda vai ser o melhor negócio do Boavista. Pagámos na data que tínhamos de pagar o ordenado e ele depois veio dizer que recebeu o dinheiro através de uma conta que tem nos Estados Unidos, um ou dois dias depois. Ele disse que tinha uma proposta para sair do Boavista de 300 mil euros e eu disse-lhe: 'Deves ser atrasado mental, claro que não sais'!. Não podíamos deixar sair por 300 mil euros um jogador que nos tinha custado uma pipa de massa. Andou a forçar a saída. Deve ter sido influenciado por alguém", assinalou o líder dos axadrezados, completando: "Já nos ligaram vários clubes a perguntar pela situação dele e dissemos sempre a verdade. Vamos levar isto até às últimas consequências e o clube que o contratar vai ser solidariamente responsável. Sei que os tribunais nos vão dar razão. Ele não merece voltar ao Boavista. Nunca mais pode voltar a vestir a nossa camisola, porque faltou ao respeito ao clube e nós temos dignidade. Comigo a presidente nunca mais! Se isso acontecer no futuro, se vier outro presidente, eu, como adepto, vou para a bancada insultá-lo. Nós sempre lhe pagamos os salários e não era tão pouco quando isso, esse sim foi um erro que cometemos. Ele rescindiu indevidamente e contou histórias da carochinha que só estão na cabeça dele."
Vítor Murta confessou ainda que o Boavista está a "tentar negociar com o FC Dallas para pagar a transferência do Cannon". "O Boavista gastou muito dinheiro com ele e é um dos impedimentos que temos neste momento relativos à sua transferência. Eles próprios também colocaram a questão de ele voltar para lá, mas depois acharam que não porque ele também não se portou bem lá. Temos de encontrar uma solução", assumiu o presidente dos axadrezados, falando ainda de dois casos específicos que também animaram o defeso do clube.
"Tivemos muitas propostas para vender o Makouta, mas só temos metade do passe e a outra é do Braga. Achamos que aquilo que ele nos pode dar desportivamente é superior ao que podia dar financeiramente, mesmo correndo o risco de sair a custo zero no final da época", disse sobre o médio internacional pelo Congo e concluindo com o caso do clombiano Seba Pérez:
"O Seba Pérez é um jogador fundamental para o Boavista e já lhe propusemos a renovação do contrato. Teve várias propostas para sair, mas ele não quis sair porque as propostas não eram boas para ele e para o Boavista."
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