A crónica do Benfica-Arouca, 5-0: o herói discreto na emoção da Luz

Rafa recusou ofertas mas acabou protagonista do momento mágico por mérito próprio

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A tarde prometia emoções fortes: as da animosidade do povo encarnado com Roger Schmidt, cuja dimensão era uma incógnita, e a despedida de Rafa de um estádio no qual brilhou nos últimos oito anos. Apesar do vazio de títulos e da dissonância com as decisões do treinador, a família benfiquista transformou o jogo com o Arouca no adeus a um dos mais representativos futebolistas da última década, decisão que todos assumiram, incluindo os companheiros do herói que, desde logo, se colocou perante o momento. Rafa recusou uma e outra vez o penálti que Di María lhe ofereceu para se despedir com um ou mais golos, indiferente a um momento do qual era o centro das atenções, como ator discreto de um momento que, envolvendo-o diretamente, só parecia ser relevado pelo exterior, não por ele próprio. Mas os holofotes acabaram por apanhá-lo, não como prenda, mas como registo fatal de um grande momento, aos 42 minutos, com tiro espetacular e indefensável – até ao fim, sem favores, marcou outra vez e ainda ofereceu o tiro certeiro de Tengstedt.

Por Rui Dias
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