A crónica do Farense-Benfica, 1-2: um dedo do banco contra a burocracia

Alteração de Bruno Lage ao intervalo desbloqueou o jogo. Porém, a equipa não teve instinto matador

• Foto: Ricardo Nascimento

A alteração de Bruno Lage, ao intervalo, trocando Bah por Beste, com implicações na estrutura global, serviu para desbloquear um jogo no qual o Benfica sentiu muitas dificuldades em fazer a diferença. Com essa mexida, a equipa passou a jogar, basicamente, com três defesas (Carreras mais comedido no apoio ao ataque); abriu Aursnes na direita e derivou Aktürkoglu para a zona central, no apoio a Pavlidis. Com essa alteração, os encarnados deram um passo certeiro para acabarem com a burocracia que tinha marcado o seu futebol na primeira parte, com uma posse mastigada e sem agressividade. O golo do avançado grego surgiu com apenas nove minutos decorridos depois do intervalo. A equipa sentiu-se mais segura e o golpe teve consequências. O problema das águias é que lhes faltou instinto matador; não souberam aproveitar o momento, permitiram que a situação de diferença mínima no resultado se arrastasse e, no fim, sofreram para sair do Algarve com os três pontos.

Por Rui Dias
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