A crónica do Sporting-Santa Clara, 2-1: o golo caiu do céu

Coates emprestou a cabeça à ideia de João Mário e o líder ganhou um jogo em que o Santa Clara o obrigou a fazer a exibição mais pobre na Liga

• Foto: Paulo Calado

O filme já foi visto mas não com este enquadramento e significado. Em alguns jogos anteriores, sempre que chegou à vitória tardiamente, o Sporting fez tudo quanto estava ao seu alcance para chegar ao golo; falou-se muito da estrela de Rúben Amorim, mas o sucesso, em boa parte desses casos, correspondeu a uma atitude coletiva, a uma operação para a qual todos contribuíram com esforço e talento. Ontem não foi assim. O empate, esteve por um triz, correspondia a uma exibição pobre e a um resultado ajustado ao que se passara nos 90 minutos. Quando Coates emprestou a cabeça à ideia de João Mário – aquilo não foi um cruzamento, foi um remate a contar com o desvio do uruguaio –, no terceiro minuto da compensação, o Sporting pouco fizera para chegar à vitória. Depois do empate dos açorianos, aos 84 minutos, poucos acreditavam que seria possível alterar o marcador, isto porque a dinâmica ofensiva leonina estava reduzida ao mínimo e os açorianos fizeram pela vida até chegarem ao 1-1 e estavam a justificar o empate.

Por Rui Dias
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