Famalicão-FC Porto: dragões marcam mas a jogada é anulada e o árbitro assinala penálti para os famalicenses
Famalicão-FC Porto: Lance aos 73', jogadores do Famalicão pedem penálti e, na transição, o FC Porto marca. Jogada acaba anulada e árbitro assinala penálti.
VAR (Tiago Martins): Luís! Sugiro que venhas à zona de revisão para um penálti na área do FC Porto. Ok, o braço está fora do corpo, em volumetria.
Árbitro (Luís Godinho): Qual é a mão que bate?
VAR (Tiago Martins): Mão esquerda... Tens outra imagem?
Árbitro (Luís Godinho): Esta é perfeita. Diz-me o jogador. Pepê? Número 11? Ok. [Já na comunicação] Após revisão, o jogador número 11 joga a bola com a mão de forma não natural. Decisão final: cancelar o golo e começar com penálti.
Opinião de João Ferreira:
"Este é capaz de ser dos lances mais difíceis que tivemos enquanto já houve VAR na 1.ª Liga. É o único que há um incidente numa área e, logo a seguir, há golo noutra. Já aconteceu em termos internacionais. Não é muito comum porque garantir esta velocidade em 100 metros, só com uma equipa com grande competência como foi o FC Porto, esta transição resultar em golo. O VAR tem de voltar atrás e foi o que se passou. É um lance que fará história no nosso futebol. Um golo anulado e um penálti na outra área. Falando dos factos: as imagens não são felizes por vários motivos. Neste caso, o Pepê não quer jogar a bola com o braço, está a saltar. Depois, os fundos são todos escuros, quase que cobrem a camisola do jogador. Não se percebe onde está o braço. Mas há um pormenor que pode fazer a diferença: há um pulso branco que faz perceber que o braço está afastado do corpo. E nesse sentido, levou o Tiago a chamar o Luís Godinho para lhe mostrar que o braço está afastado do corpo. Analisando estes factos, e não só nestas imagens, com maior detalhe, chegámos à conclusão que o VAR teve razão. O braço está afastado e interceta a bola. Mas volto a insistir: as imagens que vemos na televisão não são muito favoráveis. A decisão final foi a que veio trazer a verdade desportiva."