Boavista-Estoril, 1-2: Cambalhota natural no carrossel da linha

Equipa de José Couceiro é bem mais matreira e soube aproveitar os momentos que o jogo lhe deu...

Boavista-Estoril, 1-2: Cambalhota natural no carrossel da linha
Boavista-Estoril, 1-2: Cambalhota natural no carrossel da linha • Foto: amândia queirós

Eis um resultado normal que até podia ser outro e isso explica-se mais à frente, mas valeu a maior qualidade do Estoril e a inspiração de Kléber para uma cambalhota no marcador que acabou por ser natural como este futebol no carrossel da linha.

Consulte o direto do encontro.

O Boavista ficou a carpir mágoas, com aquela sensação de que teve uma boa oportunidade de acabar a 1.ª volta precisamente lado a lado com o adversário de ontem, mas a equipa de José Couceiro é bem mais matreira e soube aproveitar os momentos que o jogo lhe deu.

Isto ao contrário dos axadrezados, que desperdiçaram as ocasiões que podiam ter dado o tal outro resultado, nomeadamente Julián Montenegro, que fez uma excelente jogada, conseguiu isolar-se e depois acertou em cheio o remate na saída de Kieszek da baliza. Foi aos 41 minutos, quando o Boavista já estava a gerir nitidamente a vantagem madrugadora que Idris proporcionou ao desviar de cabeça o belo livre de Leozinho. Por esta altura, o Estoril já denotava algum enfado pela forma como mandava no jogo, assumindo a posse como o melhor método para voltar a empatar a contenda.

O problema é que a equipa de José Couceiro não conseguia criar oportunidades, mas bastou uma para recolocar a igualdade no marcador, quando Kléber saltou cheio de fulgor e sem marcação para desviar o pontapé de canto de Fernandinho. Quase em cima do intervalo, os visitantes gelaram um Estádio do Bessa que ensaiava o sonoro aplauso à sua equipa para o tempo de descanso e o destino do Boavista ficou praticamente traçado logo no início da segunda parte, quando Uchebo ficou só com Kieszek pela frente, mas preferiu tentar passar pelo guarda-redes polaco e este tirou-lhe a bola com o pé como se fosse um defesa-central. Uchebo teve ainda mais duas investidas, uma delas a proporcionar um remate de Julián que foi desviado para canto, mas o perigo da equipa da casa acabou por volta da hora do jogo e aí abriram-se novos horizontes para o Estoril. Quando Kléber confirmou a reviravolta, aproveitando uma excelente iniciativa de Tozé, já a equipa de José Couceiro comandava novamente as operações. O Boavista acusou o toque, as substituições nada de novo trouxeram ao jogo, e foi até o Estoril e ficar mais perto de ampliar a vantagem.

O homem do jogo

Kléber. Dois golos plenos de astúcia, com selo de qualidade de um goleador. Decisivo para a reviravolta e com muito trabalho pelo meio.

Árbitro: Jorge Tavares (nota 3)

Não teve um único lance de dúvida no plano técnico. Há apenas um pequeno pecado de não ter sido coerente no capítulo disciplinar.

Momento

Com o Estoril a investir no ataque, Julián surge isolado perante Kieszek e acerta o remate no guarda-redes, desperdiçando um possível 2-0 que podia ser decisivo aos 41 minutos

Número

32 São os anos que o Estoril demorou para voltar a festejar uma vitória no Bessa. O último triunfo datava de agosto de 1982, com um golo de Cansado

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